COMÉRCIO EXTERIOR III: Soja e automóveis
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O desempenho das exportações do Paraná dependerá principalmente de dois fatores, segundo Curado: o preço das commodities agrícolas e a demanda externa por automóveis. “O rumo das commodities ainda é uma grande incógnita. A tendência que se desenha é que haja pelo menos uma suavização da tendência de alta das cotações”, diz o economista. Um aspecto positivo é que a China, principal comprador da soja paranaense, ainda não dá sinais de que vá moderar o apetite.
Veículos - A situação dos veículos é mais delicada. Os três principais clientes do Paraná lá fora são a Argentina (que compra 55% dos carros e peças exportados pelo estado), o México (9%) e a Alemanha (9%). As vendas para o mercado argentino crescem 7% em relação ao ano passado, mas estão sob constante ameaça de medidas protecionistas. Os embarques para o México já estão 12% menores neste ano, e as vendas para a Alemanha desabaram 56%. Dessa forma, o vigor das vendas do Paraná tende a depender muito da demanda de seis países sul-americanos (Peru, Chile, Paraguai, Colômbia, Uruguai e Equador) que, juntos, respondem por 18% das vendas do estado. (Gazeta do Povo)