Centro Sul do Pará poderá ser área livre de aftosa

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A Comissão Científica para as Doenças dos Animais da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá apresentar em setembro o resultado final para o pleito do governo brasileiro de reconhecimento da região centro-sul do Pará como zona livre de febre aftosa com vacinação. Na semana passada, o diretor-geral da OIE, Bernard Vallat, encaminhou ofício ao Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) considerando satisfatórias as informações apresentadas pelo governo brasileiro, em Paris, sobre a situação sanitária da região centro-sul daquele estado.

Análise - Uma missão do Mapa chefiada pelo diretor do DSA Jorge Caetano, e acompanhada pelo diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará, Francisco Vícter Oliveira, esteve na sede da entidade entre os dias 6 e 9 de março, para defender o pleito brasileiro junto ao Grupo Ad Hoc para febre aftosa, da Comissão Científica da OIE. Entretanto, a OIE condicionou a aprovação final da área como zona livre de febre aftosa à apresentação de informações complementares sobre a situação geral da doença no País, especificamente sobre a sua reintrodução nos Estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná. A Comissão Científica deverá apreciar os dados complementares sobre os focos no Mato Grosso do Sul e no Paraná durante reunião no mês de setembro. Segundo o DSA, informações adicionais solicitadas pela OIE referem-se aos trabalhos de erradicação dos focos e às ações implantadas para evitar nova reintrodução da doença na região. O centro-sul do Pará possui um rebanho bovino de aproximadamente 12 milhões de cabeças, distribuídas em cerca de 59 mil propriedades rurais. (Imprensa Mapa)

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