Câmara do Fumo quer mais fiscalização no contrabando de cigarro

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Em reunião realizada no auditório da Ocepar nesta segunda-feira (26) 2 terça-feira (27), a Câmara Setorial do Fumo discutiu com profundidade o problema do contrabando de cigarros, que afeta a remuneração do setor. O delegado federal do Mapa no Paraná, Valmir Kovalewski, representou o Ministério da Agricultura na abertura dos trabalhos, feita pelo presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Fumo câmara Hainsi Gralow. A câmara, constituída por representantes do governo, da indústria, dos produtores, realizou em Curitiba a sua terceira reunião com objetivo de discutir dois temas: o comércio ilegal de cigarros e a distribuição de renda. O presidente Hainsi Gralow disse a fumicultura tem uma grande importância social no Brasil, pois envolve mais de 900 mil pessoas no campo e o faturamento, em 2003, ultrapassou os R$ 13 bilhões.

Distribuição de renda - A melhor distribuição de renda entre os produtores é um dos objetivos das discussões que estão ocorrendo na câmara. O tabaco, como diversos produtos agrícolas da agricultura familiar, é um produto que apresenta significativa oscilação nos preços em função da oferta e procura. Nos momentos de maior oferta ocorrem as maiores dificuldades na comercialização e na obtenção de preços remuneradores aos produtores. A busca da melhor distribuição de renda entre os produtores parte da visão de que as empresas do setor não poderão sobreviver sem os produtores. Toda a cadeia produtiva é responsável pela geração de 2,4 milhões de empregos diretos e indiretos. A fumicultura é uma atividade muito importante socialmente, pois quase 20% dos produtores são arrendatários e 36,7% cultivam áreas entre 01 a 10 hectares. Na região sul do Brasil, a cultura do fumo absorve maciçamente a mão-de-obra familiar. São em média 190.270 famílias, com 3 integrantes cada, que trabalham na lavoura.

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