BRDE lucra 55% a mais em 2002

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) registrou lucro de R$ 46,7 milhões no ano passado, 55% superior à lucratividade de R$ 30,1 milhões registrada em 2001. O diretor-presidente do BRDE, Aldo Almeida Júnior, atribui o resultado positivo do banco ao esforço de recuperação dos créditos improdutivos, lembrando que de 1999 até hoje o índice de inadimplência caiu de 21% para 7%. A queda no número de devedores foi justificada pelo diretor-presidente do BRDE à criação da diretoria de acompanhamento do crédito. "Ao contrário dos bancos comerciais, que visam lucro no curto prazo, a preocupação do BRDE é recuperar os créditos sem quebrar as empresas", explica.

Crédito liberado foi de R$ 439,5 milhões - A rentabilidade do patrimônio líquido foi a maior dos últimos 8 anos, se situando em 11,2% no ano passado. As contratações de crédito, segundo Almeida Júnior, atingiram ao longo de 2002 R$ 439,5 milhões - valor 27% acima do ano anterior. Deste total, R$ 167,3 milhões couberam ao Paraná, beneficiando 1.811 projetos. O Rio Grande do Sul ficou com R$ 146,3 milhões, repassados a 1.960 projetos e os 834 projetos de Santa Catarina receberam recursos de R$ 125,9 milhões. As contratações de crédito do BRDE, aliadas aos recursos privados, viabilizaram investimentos de R$ 652 milhões, que geraram ou mantiveram 54 mil empregos nos três estados do Sul e permitiram a geração adicional do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de R$ 97 milhões. O banco ficou em 13.º lugar em termos de desembolsos entre os 111 agentes que operam com recursos do BNDES.

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