Assembléia do Sicredi em Maringá com a presença de 1,5 mil pessoas

Com a presença de 1.500 convidados, entre associados e familiares, o Sicredi Maringá realizou na última sexta-feira no CTG Rincão Verde a Assembléia Geral Ordinária para prestação de contas do exercício 2003. O evento fechou o ciclo de reuniões que vinham sendo realizadas desde o final de janeiro em todas as cidades onde a cooperativa mantém entrepostos. O presidente do Sicredi Central, Seno Lunkes, o vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior, e o prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi, estavam entre os presentes. Primeiro colocado no ranking do cooperativismo de crédito brasileiro, o Sicredi Maringá terminou o ano de 2003 com 14.353 associados, registrando crescimento de 52% sobre os 9.426 de 2002; os volumes de ativos, englobando os recursos administrados - depósitos à vista, depósitos à prazo, patrimônio líquido, arrecadação e fundos - atingiram R$ 122 milhões, contra R$ 112 milhões do ano anterior, uma expansão de 7%. O patrimônio líquido, por sua vez, fechou o ano totalizando R$ 18 milhões, contabilizando expressivo avanço de 50% sobre os R$ 12 milhões do exercício 2002; chegando a tal montante, a cooperativa de crédito conseguiu antecipar uma meta que estava prevista para ser alcançada somente no final de 2005.

Livre adesão - Todos os itens constantes na pauta de trabalhos foram aprovados por unanimidade entre os presentes. Para votar, cada associado recebeu um cartão que era levantado como sinal de aprovação aos temas apresentados. Ao encerrar o evento, o presidente do Sicredi Maringá, Wellington Ferreira, destacou que em períodos de prosperidade na agricultura, como os dos últimos anos, muitas empresas se instalam na região para disputar as safras com as cooperativas. "Isto não acontece nos anos de crise, quando somente as cooperativas permanecem ao lado dos produtores", frisou Ferreira. Por isso, solicitou aos agricultores ali presentes - o campo é representado por 75% dos cooperados - que prestigiem o cooperativismo, procurando fortalecê-lo cada vez mais, para que eles próprios tenham melhores condições de sobrevivência quando as dificuldades chegarem. Por sua vez, o presidente do Sicredi Central, Seno Lunkes, projetou que com a livre adesão - a cooperativa de crédito pode, a partir de agora, receber associado de todos os setores da economia, e não só da agropecuária - o Sicredi Maringá poderá, em dez anos, estar somando 100 mil associados. "Observando o rápido crescimento da cooperativa nos últimos anos, não há dúvida de que sua expansão continuará acontecendo em ritmo bastante veloz", justificou.