A China é a nova concorrente do Brasil
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Ainda sem conquistar definitivamente o mercado chinês, como é desejo dos empresários, o Brasil passou a ter um novo e poderoso concorrente no mercado internacional: a China. Não a China de Taiwan, que exporta eletro-eletrônicos para o mundo, mas a China continental, que em função de sua população, apresenta o potencial de ser o maior consumidor do mundo. Matéria produzida por “Dinheiro Vivo” informa que levantamento feito pela empresa Merril Lunch indica o crescimento das exportações chinesas, o que pode afetar especialmente as economias mexicana e brasileira, pois “é quase impossível concorrer com o baixo custo da mão-de-obra chinesa (de US$ 0,47 por hora, ante US$ 1,47 do México) e com os incentivos fiscais oferecidos pelas províncias daquele país. Assim, a China ganha multinacionais e maior participação no mercado. Em 2002, a China era responsável por 11,02% das importações dos Estados Unidos, ante os 8,29% de 1999. No período, a fatia do México passou de 10,48% para 11,46% e a brasileira, de 1,12% para 1,38%”.
Como competir – Para não perder essa competição, “resta ao Brasil investir em reformas estruturais, na capacitação dos trabalhadores, melhoria da infra-estrutura, promoção dos produtos nacionais no exterior e incentivar as exportações das pequenas e médias empresas. Nas exportações para os Estados Unidos, o Brasil compete diretamente com a China nos setores têxtil, de vestuário e equipamentos e maquinários”, afirma a matéria. O Brasil, no entanto, pode competir nos setores de leite e carne, siderurgia, alguns produtos de couro, turismo e álcool.