SESCOOP II: Programa identifica onde priorizar investimentos em capacitação

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Além de conhecer o novo sistema que será adotado pelo Sescoop Nacional no gerenciamento de treinamentos, os representantes da unidade nacional que estiveram na sede do Sistema Ocepar, nesta sexta-feira (27/07), conheceram outra novidade que está sendo implantada no Paraná. Trata-se do Plano de Desenvolvimento Estratégico Cooperativo (PEDC), ferramenta desenvolvida de forma integrada pelas áreas de Desenvolvimento Humano e de Autogestão do Sescoop/PR, e que tem por finalidade otimizar as ações de capacitação do setor cooperativo.

Autoanálise - Essa ferramenta possibilita que as cooperativas façam uma autoanálise do seu desempenho, sob as mais diversas óticas.  O objetivo é identificar as causas dos possíveis problemas e as soluções mais viáveis, para que a cooperativa possa, de antemão, saber com mais propriedade onde priorizar os investimentos em cursos e treinamentos para que os resultados possam ser melhorados. Com este programa em mãos, as cooperativas poderão analisar com mais profundidade se o que o vem sendo feito está de fato apresentando resultado, ou seja, se está sendo eficiente. “As informações serão extremamente úteis para que as cooperativas possam ajustar suas estratégias, quando necessário, ou para confirmar se o que já vem sendo feito está atendendo as demandas de forma eficiente”, disse o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.

Cooperativas - O PEDC levou um ano para ser desenvolvido e já está em uso por de forma experimental por 40 cooperativas, dos mais diversos ramos. São cooperativas que realizam eventos descentralizados, ou seja, em que elas determinam como e o onde o recurso será utilizado. “É um grande avanço, pois amplia-se significativamente o campo de estudo. Isto porque, além das informações de balanço, leva-se com consideração também as projeções das cooperativas, combinadas com sua análise SWOT (análise de ambiente)”, explica o gerente da área de Desenvolvimento e Autogestão do Sistema Ocepar, Gerson José Lauermann.

Novos parâmetros- Antes do PEDC, a cooperativa fazia o seu diagnóstico a partir da análise econômico-financeira que, por sua vez, era feita com base nas informações contábeis passadas pelo Sistema Autogestão, também desenvolvido pelo Sescoop/PR. Com o novo programa, a análise da cooperativa passa a incluir outros parâmetros, a exemplo do social e funcional. Tudo isso, quando compilado, mostra quais são as necessidades da cooperativa, ou seja, identifica quais áreas em que é preciso investir mais ou menos recursos em capacitação, aprimoramento e formação profissional.

Análise - Desta forma, a cooperativa tem em mãos um número maior de elementos para definir quais cursos e eventos irá realizar. Se, por exemplo, a análise feita mostra um grau de carência maior nas áreas de compras e gestão, os agentes de desenvolvimento das cooperativas já sabem que estas são as áreas em que é preciso investir mais esforços e recursos. “Esta preocupação em identificar a real demanda por aprimoramento, reflete o amadurecimento do próprio sistema cooperativista, pois chegou-se a um patamar em que não se realizam mais eventos com base na suposição de demandas, e sim com base em demandas reais, comprovadas por uma criteriosa análise. É a profissionalização do treinamento na cooperativa”, explica o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche. 

Reflexão - “A ideia é instigar a reflexão e o planejamento nas cooperativas, resultando numa avaliação quantitativa e qualitativa da aplicação dos recursos. Com isso estamos cumprindo o verdadeiro papel do Sescoop/PR que é promover o desenvolvimento da cooperativa”, completa o analista técnico Anderson Lucas Helpa. Segundo ele, a aceitação do programa está sendo bastante positiva, até porque, a operacionalização é fácil e dinâmica. 

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