COCAMAR II: Os Suguiura, em Apucarana, preveem boa colheita de milho

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Num ano que tem sido muito ruim para a safra de milho de inverno no Paraná, afetada por um longo período de estiagem e a seguir por geadas de forte intensidade, as lavouras devem apresentar uma das mais baixas médias de produtividade em muitos anos. No entanto, há exceções, verdadeiras ilhas de produtividade. “Esse é um ano que vai premiar aqueles produtores que se diferenciam por investir no solo e em tecnologias de ponta”, afirma o gerente técnico Rafael Furlanetto, da Cocamar. Ele participou na terça-feira (21/07) de uma viagem do projeto GiroMilho Cocamar a municípios do norte do Paraná. A iniciativa tem o apoio da concessionária Zacarias Chevrolet. 

 

Sempre no topo - É o caso da família Suguiura, que cultiva  605 hectares em Apucarana. Dona Keiko e seu Tiezo, de 71 e 75 anos, estão todos os anos entre os primeiros colocados em concursos de produtividade realizados pela cooperativa, tanto de soja quanto de milho. “Eles não ficam na dependência do fator sorte”, explica o agrônomo Gustavo Emori, da unidade local da Cocamar. 

 

Satisfeitos - Os Suguiura estão substituindo o trigo pelo milho, cultura que plantaram pela primeira vez em 2020, por sugestão da Cocamar. “A gente achava que não conseguiria cultivar um milho tão bom, mas experimentamos no ano passado e ficamos satisfeitos com o resultado”, afirma dona Keiko. “Eles investem todos os anos na correção do solo e na adoção das melhores tecnologias”, comenta Emori, “são produtores diferenciados”. 

 

Tudo planejado - “Fazemos um planejamento prevendo várias safras à frente”, diz seu Tiezo. Estão lidando com o milho de inverno, mas já têm realizado as aquisições de todos os insumos para a próxima safra de verão e também para o ciclo de inverno de 2022. 

 

Expectativa - No ano passado, na estreia do milho, a média ficou acima de 115,7 sacas por hectare (280 na equivalência em alqueire). Agora, em vários dos principais talhões, a expectativa de produtividade é a mesma. “Não foi um ano tão bom, também estamos tendo perdas com a estiagem, mas não podemos reclamar”, comenta dona Keiko. 

 

Bom potencial - No vizinho município de Arapongas, a situação é de perdas generalizadas, mas de novo: quem investe em modernas práticas tecnológicas e dedicam especial atenção ao solo, caso da família Waldrich, vai se diferenciar. Na avaliação do engenheiro agrônomo Reverson Flach, da unidade da cooperativa, as lavouras conduzidas pelo produtor Waldir Eudes Waldrich ainda apresentam bom potencial, acima de 82,6 sacas por hectare (200/alqueire). “Aqui não faltam investimento nos melhores materiais, capricho e plantio nos períodos mais indicados”, cita Flach. Curiosamente, enquanto uma lavoura vizinha foi inteiramente arrasada pela estiagem e as geadas, a de Waldrich está a salvo.  

 

Bons resultados - Foi a segunda viagem do projeto Giromilho, sendo que a primeira ocorreu no dia 1/7 no oeste paulista. O objetivo é identificar produtores como os Suguiura e os Waldrich, que fazem de tudo para garantir bons resultados sem depender da sorte. (Assessoria de Comunicação da Cocamar)

 

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