COCAMAR: Cooperativa planeja receber 3,5 milhões de caixas de laranja nesta safra

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Intensifica-se a colheita de laranja da safra 2007/08 na região da Cocamar, que iniciou em meados de maio e deve ir até dezembro. A cooperativa planeja receber 3,55 milhões de caixas de 40,8 quilos, cerca de 25% a mais que na safra anterior, quando registrou 2,850 milhões de caixas, segundo Antonio Ailton Basso, o “Tuna”, gerente industrial da Cocamar Indústria de Sucos Concentrados.   Do total esperado, 3,4 milhões de caixas serão destinadas para a indústria e transformadas em 12,5 mil toneladas de suco concentrado e congelado para exportação, enquanto 150 mil caixas seguem para o mercado de fruta in natura. As vendas externas são direcionadas, principalmente, para países da União Européia (UE). “A tendência é de que teremos mais uma safra remuneradora”, avalia Tuna.

Preço - O preço pago ao cooperado da Cocamar, com contrato por 10 safras e 100% dos pomares contratados, fechou a US$ 3,55 a caixa no último mês de fevereiro, quando a cooperativa fez a complementação dos valores da safra. Essa cotação foi 48% maior que a do período anterior, de US$ 2,40. Contribui para esse momento favorável a quebra da produção da Flórida (EUA) – segunda principal região produtora do mundo, depois do Estado de São Paulo - causada por furacões e o ataque de doenças. A previsão é que a Flórida produza 135 milhões de caixas este ano, bem menos do que precisa para atender a demanda do país, de 180 a 190 milhões de caixas.
 
Novos pomares - O engenheiro agrônomo Aparecido Carlos Fadoni, gerente técnico de citros da Cocamar, diz que novos pomares estão entrando em produção na região da cooperativa, o que justifica o aumento do volume esperado. Ele avalia que apenas metade dos 7,8 mil hectares plantados está produzindo, sendo o restante formado por plantas jovens, que ainda não entraram em processo produtivo. Fadoni acrescenta ainda que investimentos em fertilidade e sanidade, feitos pelos produtores, também têm aumentado a produção. Ao contrário do ano passado, quando os citricultores tiveram perdas de 20% a 25% na safra por causa do ataque de doenças como a podridão floral dos citros, também conhecida como “estrelinha”, nesta safra o problema está sob controle. A doença, que afeta principalmente flores e frutos recém-formados, é provocada pelo excesso de umidade no período de florada. (Flamma Comunicação)

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