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COOPAVEL COMEMORA 31 ANOS

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Neste sábado (15), a Cooperativa Agropecuária Cascavel Ltda., Coopavel, estará completando 31 anos de atividades e contribuição ao desenvolvimento do Oeste paranaense. A comemoração ocorrerá nesta sexta-feira, com palestras para cerca de 1800 pessoas entre funcionários e familiares, em três sessões, sob o título ?Sucesso e Motivação?, a serem proferidas pelo conferencista Claudino Kosteski. Ainda na semana de aniversário está sendo realizada o Sipat 2001/2002, que conta com 23 palestras sobre variados assuntos de grande interesse dos funcionários e cooperados.

Ano de conquistas - A comemoração com os associados, funcionários e familiares justifica-se porque 2001 foi um ano de muitas conquistas para a Coopavel, que começou com o grande sucesso do Show Rural Coopavel, em fevereiro. Em maio veio o prêmio ao queijo Provolone, que foi escolhido entre os três melhores queijos de sabor, no Brasil. Também em maio a recepção de grãos da cooperativa atingiu seu recorde. No mês de junho a Revista Exame trouxe outra boa notícia, onde a Coopavel surge entre as 500 maiores e melhores empresas, classificando-se em 418ª lugar entre as maiores e, 6ª empresa em rentabilidade. Em julho, uma pesquisa realizada em toda a região Oeste elegeu a Coopavel como a empresa mais importante para Cascavel e região. E em agosto a revista Gessuli divulgou o ranking do setor avícola, onde a Coopavel surge como a 4ª maior e melhor empresa da avicultura nacional.

PERSPECTIVAS DA BALANÇA COMERCIAL E DA CAMEX

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As perspectivas sobre o cenário econômico de 2002 são realmente audaciosas: estima-se um crescimento de 15% das exportações brasileiras, enquanto o crescimento mundial não será maior que 5,7%. Comemorando oito superávits consecutivos, a balança comercial brasileira acumulou US$ 1,786 bilhão no último mês. Embora o resultado seja favorável, nos últimos tempos têm-se assinalado grandes expectativas para as exportações brasileiras em 2002. É sabido que, no próximo ano, o crescimento da economia mundial não deve superar 5,7%, segundo especialistas. Entretanto, autoridades brasileiras apostam em superávit de US$ 5 bilhões e crescimento de 15% das exportações brasileiras que, se mantido até 2005, resultaria em exportações de US$ 100 bilhões, conforme Roberto Giannetti da Fonseca, secretário-executivo da Camex ? Câmara de Comércio Exterior.

Competição - Recentemente, a Camex divulgou informações sobre as exportações brasileiras, e há características da pauta exportadora que impedem o crescimento sustentado e competitivo: 25 produtos representam 60% de nossa pauta; 7 países (EUA, Argentina, Holanda, Japão, Bélgica, Itália e Alemanha) compram 56% das exportações; 40 empresas respondem por 30% das vendas externas e as regiões Sul e Sudeste são responsáveis por 83% das exportações. Todavia, há sete iniciativas que vêm sendo focadas pelo governo, com a pretensão de mudar o perfil atual da pauta exportadora e ampliá-lo significativamente. São elas: 1. Agregação de valor à produção exportável; 2. Aumento da base exportadora; 3. Aprimoramento e atualização da pauta exportadora; 4. Redução de custos de exportação (de logística, financeiro e de tributos); 5. Aumento da capacidade produtiva exportável; 6. Agressivo programa de promoção comercial; 7. Acesso a mercados e internacionalização das empresas brasileiras.

Consórcios - Alguns sucessos já podem ser contabilizados, como é o caso da instalação dos fóruns de competitividade, que trabalham na cadeia produtiva para apoiar uma produção eficiente e competitiva; do Progex nacional, que ensina pequenas e médias empresas a adaptar seus produtos a normatização do mercado internacional; das tradings setoriais; do projeto comunidade exportadora; de 76 consórcios que compõem a Apex ? Agência de Promoção de Exportações; da difusão da cultura exportadora; da expansão da Rede de Agentes (formação de 150 agentes e 1.470 empresários em 2001); da captação de investimentos nacionais e estrangeiros em setores dinâmicos (de eletroeletrônicos, componentes e softwares) via agência Invest Brasil, entre tantas outras iniciativas. Para Giannetti, há grandes possibilidades de se agregar muitos bilhões de dólares à balança comercial com o Programa de Exportação de Serviços, que pode contar com o apoio de instituições financeiras como Banco do Brasil e BNDES ? Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Fórum de logística - Em termos logísticos, a Camex comemora a criação do Fórum de Logística Integrada em parceria com a AEB ? Associação de Comércio Exterior do Brasil; regulamentação dos aeroportos industriais; insistência pelo Reporto; programa Exporte Fácil dos Correios e fomento ao sonho de tornar a ferrovia mais uma ferramenta de competitividade, entre outros. No aspecto de financiamentos, são apontadas como vitórias a suplementação do Proex ? Programa de Financiamento às Exportações; capitalização do Fundo de Garantia à Exportação no valor de R$ 500 milhões; revisão dos limites de cobertura do seguro de crédito à exportação de 90% para 95% (risco país) e de 85% para 90% (risco comercial); Proex on-line; desoneração tributária do PIS/Cofins etc. Figuram como novas propostas da Camex: reduzir o prazo de aprovação das operações do Proex de 45 para 15 dias e financiamento da safra agrícola exportável, captando recursos privados no mercado internacional para financiar estoques de produtos agrícolas, entrepostados nos armazéns da Conab.

Brasil Export - Giannetti acredita que novas e contundentes medidas deverão ser lançadas durante 2002, para amenizar os gargalos que impedem a expressiva expansão das vendas externas, entre elas, medidas que abranjam logística, financiamentos e custos tributários. Além disso, o governo deverá estimular cada vez mais a substituição de importações. Na área de promoção, a Apex vem desenvolvendo um brilhante trabalho de estímulo aos consórcios de exportação e à disseminação da marca Brasil (Brasil Export). Neste ano, as exportações apresentaram crescimento vertiginoso em alguns mercados estratégicos como Rússia, China e México, além de uma desconcentração regional da origem das exportações, já que Estados do Nordeste e Centro-Oeste apresentaram resultados superiores aos Estados do Sul e Sudeste. O gráfico a seguir apresenta a taxa de crescimento das exportações brasileiras e mundiais. (Fonte: Aduaneiras).

AGRICULTURA ELEVA PIB ACUMULADO DO ANO

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O PIB - Produto Interno Bruto - acumulado no terceiro trimestre deste ano apresentou crescimento de 2,17%, comparado ao mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 0,34% em relação ao terceiro trimestre de 2000 e um aumento de 0,05% comparado ao segundo trimestre de 2001. A informação é do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e consta em relatório do Banco Central divulgado no dia de ontem (11). Segundo o documento, a variação acumulada nos últimos quatro trimestres foi de 2,56%. De acordo com pesquisa diária, realizada pelo Banco Central, a expectativa do mercado é de que o PIB cresça 1,70% neste ano, 2% em 2002 e 3,5% em 2003. O crescimento acumulado ao longo do ano de 2,17% do PIB brasileiro, comparado ao mesmo período do ano anterior, é resultado de crescimento positivo em todos os setores produtivos brasileiro. A agricultura apresentou crescimento de 3,21%, a indústria cresceu 1,58% e o setor de serviços 2,46%. (Fonte: Agência Brasil)

CHINA JÁ FAZ PARTE DA OMC

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Após 15 anos de negociações, a China ingressou oficialmente ontem (11) na OMC - Organização Mundial de Comércio. O Ministério de Comércio Exterior não programou cerimônias especiais, mas a imprensa oficial anunciou o início de uma era de grandes transformações e de mais prosperidade, mas ressaltou que ainda há muito que se fazer. Investidores estrangeiros aguardam ansiosamente pela abertura do chamado maior mercado do mundo, enquanto a China espera que a integração global auxilie na sua transição para a economia de mercado. "A entrada na OMC trará muitas oportunidades benéficas para o desenvolvimento econômico da China", declarou Zhang Qiyue, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

ÁREA COM SOJA NO RS CRESCERÁ 9%

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A segunda pesquisa de intenção de plantio de soja nesta safra no Rio Grande do Sul indicou uma estimativa de aumento da área em 9% em relação ao ano anterior. Isso significa que a área deverá ficar em 3.233.787 hectares. O estudo foi desenvolvido pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento, através da Emater/RS, numa área que representa 81% desta lavoura no Estado. O primeiro levantamento indicava um crescimento de 6,73%. O crescimento se deve, segundo a Emater/RS, aos atuais bons preços do grão, à perspectiva favorável de comercialização da safra nova e à manutenção da favorável relação de preços soja versus milho.

INFLAÇÃO MEDIDA PELO IGP-M FICA EM 0,16%

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A inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) caiu de 0,78% em novembro para 0,16% em dezembro. No ano (de janeiro até a primeira prévia dezembro) e em 12 meses o IGP-M acumula a mesma taxa: 10,32%.

COAMO ANTECIPA SOBRAS DE R$ 10 MILHÕES

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A Coamo ? Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda., está antecipando aos seus associados R$ 10 milhões, que são parte das sobras líquidas que estão sendo apuradas no exercício social deste ano. Esse benefício tem sido repassado ao cooperado desde a fundação da cooperativa. O valor é cerca de 15% superior ao antecipado pela cooperativa no ano passado. O comércio em geral, nos municípios onde a Coamo está instalada, também comemora a chegada dos recursos. ?Os cooperados injetam esse volume de recursos no comércio, fazendo as suas compras de Natal. E isso promove o aquecimento do comércio e faz com que toda a economia regional seja favorecida?, destaca o diretor presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini. A antecipação de sobras será paga sobre a movimentação de produtos: soja, milho e trigo, e também sobre a aquisição de insumos. Para os cooperados que também são sócios da Credicoamo ? Cooperativa de Crédito Rural Coamo Ltda., o dinheiro será depositado nas respectivas contas.

Ano bom ? De forma geral, segundo Gallassini, o ano foi bom. As dificuldades vividas pela economia brasileira no primeiro semestre foram superadas na segunda metade do ano. ?Vários fatores contribuíram para a recuperação do mercado, como a alta do dólar e o aumento no volume de exportações. Os cooperados também aumentaram o volume de negócios com a cooperativa, o que reforça a satisfação e a confiança no nosso trabalho?, afirma Gallassini. Os resultados do exercício de 2001, que serão divulgados aos cooperados no primeiro trimestre de 2002, devem apresentar um novo recorde no faturamento da cooperativa.

PRATINI ELOGIA PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA DAS COOPERATIVAS

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?A criação de um programa cooperativo de infra-estrutura e desenvolvimento agroindustrial é fundamental para dar continuidade ao Programa de Revitalização das Cooperativas Agropecuárias ? Recoop, visando dotar as cooperativas de mecanismos sustentáveis de médio e longo prazo. O objetivo final é permitir que as cooperativas adotem processos de desenvolvimento que as tornem cada vez mais competitivas, através do fortalecimento e crescimento descentralizado do interior do país, levando oportunidades de renda e emprego aos produtores rurais e seus filhos?. Com esta argumentação, o presidente da OCB, Márcio Freitas Lopes e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, acompanhados do deputado federal, Moacir Michelletto e do representante nacional do ramo agropecuário na OCB e vice-presidente da Ocepar, Luiz Roberto Baggio, apresentaram ontem (11), ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pratini de Moraes, o programa cooperativo de infra-estrutura e desenvolvimento agroindustrial. Segundo Koslovski, o ministro ficou entusiasmado com a idéia e teceu elogios a iniciativa da OCB. Pratini garantiu as lideranças que irá empenhar-se para que este projeto venha ser executado no início do próximo ano em todo o país. O projeto também foi apresentado ao Secretário de Política Agrícola do Mapa, Benedito Rosa do Espírito Santo.

Objetivos do programa ? Segundo João Paulo, um dos objetivos principais do programa é melhorar as condições de infra-estrutura do setor primário e incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, potencializando a agroindustrialização, visando o aumento das exportações e a modernização dos sistemas produtivos e de comercialização, permitindo a agregação de valores, a geração de empregos e aumento da renda dos cooperados. O programa ainda prevê uma parceria entre Governo, Cooperativas e Banco de Desenvolvimento e Agentes Financeiros, tendo como diretriz básica oferecer mecanismos e suporte financeiro para que as cooperativas viabilizem projetos de desenvolvimento em infra-estrutura e agroindústria, de forma que o produtor rural beneficiário se transforme num partícipe do processo e não apenas fornecedor de matérias-primas, formando uma relação estável e duradoura entre a produção e a agroindústria.

Geração de empregos - O programa pretende implantar cerca de 250 projetos, com investimentos da ordem de R$ 3,0 bilhões, prevendo-se uma geração de 20 mil empregos diretos, atendimento de 50 mil cooperados e 200 mil pessoas entre familiares e colaboradores, em quatro anos. As intenções manifestadas pelas cooperativas estão fundamentadas na necessidade de modernizar as plantas existentes e na verticalização da produção especialmente no setor animal, uma vez que as cooperativas possuem a matéria-prima - milho e soja, que são commodities de baixo valor agregado. Alguns projetos estão voltados para a reconversão da produção, devido a nova realidade de mercado, como no caso da cana-de-açúcar, que exige uma reorientação do setor buscando ajustes estruturais que viabilizem a continuidade das empresas no mercado com novos produtos. Os projetos serão desenvolvidos de forma integrada entre produtor/cooperativa, tendo assim a garantia do abastecimento de matéria-prima, primordial para a viabilização dos investimentos. É fundamental salientar que os investimentos previstos irão impactar positivamente a renda dos agricultores envolvidos, citando alguns casos como exemplos, na criação de aves um produtor com um investimento de R$ 60 mil reais em instalações, obtém uma renda líquida de R$ 15 mil por ano, já na criação de suínos com investimento de R$ 12 mil a renda líquida chega a R$ 7 mil por ano e, no caso da produção de leite, um investimento de R$ 6 mil em animais proporciona uma renda líquida de R$ 5 mil por ano.

Metas do setor - Para os próximos 4 anos pretende-se ampliar a participação das cooperativas nos seguintes setores:

a) Exportações: Ampliar as exportações de produtos agroindustrializados dos atuais US$ 0,8 bilhão para US$ 2,0 bilhões por ano.

b) Recebimento da produção: Aumentar em 40% a participação das cooperativas no recebimento da produção nacional.

c) Industrialização: Industrializar 50% da produção recebida.

d) Produto interno bruto: Aumentar a participação das cooperativas no PIB agrícola dos atuais 6% para 10%.

e) Desenvolvimento rural: Fomentar a reconversão de atividades dos cooperados criando alternativas para a produção e comercialização de frutas, olerícolas e produtos orgânicos.

f) Infra-estrutura: ampliar e modernizar armazéns, terminais de embarque portuário e máquinas de beneficiamento cereais e de sementes.

FOCO DE AFTOSA NA ARGENTINA

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O assessor da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação da Argentina, Domingo Di Nucci, disse à AgroCast que a ocorrência de um novo foco de febre aftosa há 20 dias no município de La Pampa não prejudicará os planos do país de voltar a vender carne bovina para a União Européia em 2002.

39º SALÃO INTERNACIONAL DE AGRICULTURA

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Quem deseja conhecer com mais profundidade a agricultura e o cooperativismo da França poderá fazê-lo durante o 39º Salão Internacional de Agricultura (SIA), a ser realizado em Paris entre 21 a 27 de fevereiro. A Câmara de Comércio França-Brasil, através do seu serviço comercial, visando o estreitamento das relações comerciais entre o Brasil e França, está organizando a ida de uma missão à exposição, que se seguirá de encontros com dirigentes da UNCAA ? União Nacional de Cooperativas Agrícolas e Abastecimento e da Federação de Negócios. Durante a estadia na França, além da visita ao SIA e os encontros mencionados, o grupo visitará instalações da agroindústria francesa em Paris e em Bordeaux. A SIA 2001 é um completo salão da agroindústria composto com 1.300 estandes distribuídos por 134.000 m2. Mais de 600 000 pessoas visitaram a feira em 2001, sendo 10% destes, estrangeiros. Não há setor do agronegócio que não esteja bem representado nesta feira. Veja o que o programa de visitas paralelas ao salão pretende mostrar:

CCFB - Reunindo mais de 500 empresas francesas e brasileiras de todo porte e área de atuação, a CCFB, Câmara Federal com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, é uma associação que tem por fim o desenvolvimento das relações econômicas, financeiras, comerciais, tecnológicas e culturais entre a França e o Brasil. Neste sentido, diversos serviços de apoio comercial e logístico são abertos à comunidade brasileira e francesa visando estimular e intensificar esses intercâmbios.

UNCAA - Reunindo 380 cooperativas totalizando 12 mil agricultores, a UNCAA atua em favor de seus associados dentro dos mais diversos serviços. Fertilizante: central de aprovisionamento e revenda. Agro-farmácia: primeiro comprador de produtos para a produção vegetal, grandes culturas, vinhas etc. Fabricação de fertilizantes biológicos. Logística: Organização logística visando ao armazenamento e transporte de produtos fito-sanitários e afins. Pesquisa e desenvolvimento de melhores meios de alimentação animal. Importação de matéria prima para alimentação animal (soja) através de parceria com o primeiro importador francês deste produto. Desenvolvimento de produtos de higiene animal e material para a criação. Distribuição de produtos para o lazer ecológico e profissionais agrícolas. Agroequipamentos: intervindo no mercado produtor visando a satisfação das necessidades dos produtores no desenvolvimento de novos produtos: tratamento de águas, material plástico destinado à agricultura, embalagens e material destinado a criação.

Vivadour - Sediado em Gers, considerada uma das regiões mais produtivas da França, o grupo Vivadour através de suas filiais, está presente nas mais diferentes atividades da agroindústria: Coleta e aprovisionamento, distribuição de sementes frutíferas e florais destinados ao público em geral. Pesquisa, produção e comercialização de sementes destinadas à exportação. Na orientação para a construção, equipamentos e material destinados a criação avícola. Organização da produção avícola, produção de milho, fornecimento e manutenção de estações de tratamento de águas. Produção e comercialização de húmus, recuperação de embalagens.

Informações complementares ? Câmara do Comércio França Brasil - Seção Rio de Janeiro - Av. Pres. Antônio Carlos, 58 - 10º andar - 20020-010-Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21)2220-1015 - Fax.:(21) 2533-3925. Acesse o site da Câmara no endereço Estamos encaminhando, em anexo, o programa da feira.

NOVAS AGÊNCIAS SICREDI NO PARANÁ

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Dando prosseguimento ao trabalho de expansão do sistema de crédito cooperativo pelo interior do Paraná, foram inauguradas duas novas agências, no dia 3 , o município de Terra Rica ganhou uma unidade da Sicredi Maringá e Santa Maria D?Oeste, Sicredi Guarapuava. Na próxima sexta-feira (14) será a vez de Rio Bonito do Iguaçu inaugurar uma agência da Sicredi Laranjeiras do Sul.

ENCONTRO DE COOPERATIVISTAS

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Com uma agenda cheia, presença de aproximadamente 800 pessoas e homenagens ao presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, ao secretário Antonio Leonel Poloni, ao presidente do BRDE Aldo Almeida e ao funcionário do Sescoop Juacir João Wishineski, a Ocepar e Sescoop/PR realizaram na sexta-feira o Encontro Estadual de Cooperativistas. A governadora em exercício, Emilia Belinatti, o presidente da Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, os secretários da Agricultura Antonio Poloni, e da Indústria e Comércio, Eduardo Francisco Sciarra, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da Faep, Ágide Meneguette, várias outras autoridades e sete vice-presidentes da Ocepar compareceram à solenidade de abertura, valorizando o encontro.

Destaque ao Cooperativismo - Ao abrir o encontro, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma análise do crescimento e consolidação do Cooperativismo do Paraná, em todos os ramos, afirmando que ?o cooperativismo é o melhor instrumento de justiça social, melhoria de renda familiar, emprego e sobretudo de distribuição de riquezas. Como cooperativistas estamos participando ativamente do desenvolvimento do Paraná e contribuindo para que um maior número de pessoas possam ser felizes. Em cada ramo de atuação das sociedades cooperativas experimentamos percentuais expressivos de crescimento. No geral, superaremos os 15% de crescimento das receitas totais quando comparado com o ano 2000?. Koslovski lembrou que com o apoio do Governo do Estado, através das secretarias da Fazenda, Agricultura e Indústria e Comércio, em conjunto com a Assembléia Legislativa e as entidades do setor (Faep, Sindileite, APS, Sindicarnes, Fepac, Avipar e outras), conseguimos a aprovação e sanção, pelo governador Jaime Lerner ,das leis Brandão, Durval Amaral e Rossoni, que permitiram equiparar o tratamento tributário concedido pelos demais Estados nas áreas de carnes, leite, trigo, óleos vegetais, maionese, margarina, etc, viabilizando a nossa competitividade?.

Homenagem - O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, e o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, Hermas Brandão, e o presidente do BRDE, Aldo Almeida, e Juacir João Wischineski (Sescoop) foram homenageados pelo sistema cooperativista. Poloni e Brandão receberam o Troféu Ocepar pelos serviços prestados ao Cooperativismo, enquanto que a Aldo Almeida recebeu uma placa em comemoração 40 anos do BRDE. Ao agradecerem pela homenagem, tanto Poloni, como Hermas Brandão e Aldo Almeida se mostraram orgulhosos por estarem sendo homenageados pelo sistema cooperativista. O presidente do BRDE, Aldo Almeida, afirmou que recebia o troféu em nome de todos os funcionários do banco.

Hermas Brandão - Empresário do setor agropecuário, Hermas Eurides Brandão, é formado em Direito e ingressou na vida pública em 1976, como prefeito de Andirá, Norte Pioneiro, onde fez uma gestão alicerçada em programas de promoção social, realizando obras e atraindo investimentos para o município. Como deputado estadual eleito em 1982, Hermas Brandão defendeu as causas do Norte Pioneiro e da agropecuária paranaense. Foi reeleito em 86, 90, 94 e 98, tendo exercido, na Assembléia Legislativa, várias funções de grande responsabilidade. Entre 1995 e 1998 foi secretário da Agricultura e do Abastecimento, quando implantou programas de interesse da agropecuária, com a distribuição gratuita de calcário para correção de solos. Estimulou ao plantio do café adensado, lutou pela erradicação da febre aftosa, e criou e executou o programa Paraná 12 meses, ofertando crédito a fundo perdido e serviços essenciais para combater a pobreza no campo, programa ainda em execução. Ao final do ano passado foi eleito presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, tomando posse em fevereiro de 2001, numa gestão marcada pela atração de novos investimentos que já estão gerando trabalho e renda em todo o interior do Paraná e pela apreciação recorde de projetos de lei, inclusive do Projeto da Lei Brandão, que beneficiou o setor primário da economia. Hermas Brandão tem sempre levado em consideração o posicionamento do Cooperativismo em assuntos de interesse do desenvolvimento do Paraná, e por esta sua atenção a Diretoria da Ocepar resolveu conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.

Antônio Leonel Poloni - Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Leonel Poloni, é natural de Bento Gonçalves (RS), graduado em Estudos Sociais, História, Geografia e Direito. Com formação em Administração de Cooperativas pela Assocep e em Profissionalização de Agricultores na França. Foi vereador, e prefeito por duas vezes, do município de Barracão. Foi presidente: da Associação Comercial Agro-Industrial de Barracão; da Casciospar, da Associação das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil ? das quais é representante da América Latina na Associação Internacional , com sede em Paris ; da AMSOP; da Codapar e da ABCAO. Como secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná, desenvolve um importantíssimo trabalho baseado na formação de parcerias do poder público com as entidades do setor agrícola, notadamente com a Ocepar e a Faep, com o intuito de emancipar o produtor rural paranaense. Dedicou-se com muito empenho à execução do Programa Paraná 12 meses, onde já foram aplicados 108 milhões de dólares americanos para 45.000 famílias de pequenos agricultores do Paraná, reformando suas casas, passando por saneamento básico, cuidando da saúde, introduzindo equipamentos agrícolas comunitários, chegando até a pequena agroindústria, através das Fábricas do Agricultor. Priorizou a questão sanitária em todas as propriedades do Paraná, conseguindo, em conjunto com a iniciativa privada, através do Conesa, que fossem derrubadas as barreiras internacionais que prejudicavam a evolução da agropecuária paranaense. Sua dedicação às cooperativas paranaenses levaram a diretoria da Ocepar de conceder-lhe o Troféu Ocepar 2001.

Juacir João Wischneski - Graduado pela Faculdade Católica e Administração e Economia em Ciências Contábeis em 1981, realizou diversos cursos de pós-graduação e extensão acadêmica e viagens internacionais. Entrou para o sistema cooperativista em 1981, onde desempenhou relevantes funções na Assocep, na Cofenorpa, na Cocap, na Ocepar e no Sescoop/PR. Na Ocepar, iniciou suas atividades em 1992, tendo, a partir de 1996 até o ano de 2000, sido gerente de Desenvolvimento e Autogestão; colaborou na estruturação, implantação e manutenção do Sistema de Acompanhamento das Cooperativas do Estado do Paraná, elaborou vários projetos de reestruturação organizacional, recuperação e saneamento financeiro de cooperativas agropecuárias, reestruturação de sistemas de custos e orçamentos e diagnósticos preventivos das cooperativas paranaenses. É membro do Comitê Executivo do Recoop desde a instalação deste Comitê nacional. Com a criação do Sescoop/PR em abril de 2000, assumiu a gerência de Desenvolvimento e Autogestão deste órgão, onde ficou atuando até outubro de 2001, quando foi cedido ao sistema OCB/Sescoop em Brasília para implantar e coordenar o Programa de Autogestão em âmbito nacional. Por sua dedicação ao Cooperativismo paranaense, a Diretoria da Ocepar resolveu, em sua reunião ordinária de novembro de 2001, conceder-lhe a ?Medalha do Mérito Cooperativista?.

Homenagem ao BRDE - A Ocepar aproveitou para reconhecer o trabalho fundamental que o BRDE realiza há 40 anos em pról do cooperativismo paranaense durante a homenagem ao seu presidente, Aldo Almeida. O BRDE, controlado pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, surgiu na década de 60 diante da preocupação dos governadores de reduzirem as desigualdades regionais em relação a São Paulo e outras áreas do Sul. Ao completar 40 anos, o banco contabiliza financiamentos concedidos ,superiores a 15,5 bilhões de dólares, para mais de 40 mil projetos de empresas regionais, consolidando-se como uma das mais importantes instituições de fomento do País, fazendo parte da história do desenvolvimento econômico do Sul do Brasil. O BRDE tem sido um parceiro de primeira hora do cooperativismo, desde os anos 70, quando investiu maciçamente na infra-estrutura para armazenagem de produtos agrícolas, possibilitando que as cooperativas se tornassem empresas sólidas e capazes de receber a produção de seus cooperados. Entre os principais setores beneficiados pelos financiamentos, destacam-se as cooperativas de produção agropecuária, integradas no processo de expansão do agronegócio. A história do BRDE no Paraná sempre esteve ligada ao desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, segmento que responde hoje por 50% do PIB na área do agronegócio paranaense e por 15% do PIB estadual. Na pessoa do presidente Aldo de Almeida Junior, advogado formado pela Universidade Federal do Paraná e presidente do BRDE desde 06 de novembro deste ano, as cooperativas do Paraná prestam uma justa homenagem ao BRDE, pelos seus quarenta anos de existência.

Sopa de pedras ? O presidente da Faep, Ágide Meneguette, fez seu pronunciamento na abertura do evento referindo-se à sopa de pedras do folclórico Pedro Malasartes, que pediu que cada curioso que rodeasse sua sopa de pedra colocasse algum ingrediente, como verdura, toicinho, carne, batata, etc, ao ponto de se tornar uma suculenta sopa. ?A moral da estória não é a esperteza do Malasartes, mas a sua capacidade de aglutinar interesses e fazer com que cada um desse a sua contribuição, que afinal beneficiou todo mundo. No Paraná a sopa de pedras tem sido uma prática permanente nos últimos anos entre as entidades que representam os produtores, industriais e comerciantes, como amplos setores do governo?. A sopa de pedras de Meneguette foi utilizada pelos demais conferencistas para mostrar a importância do trabalho em parceria, inclusive pela governadora em exercício, Emília Belinatti. Quase ao final de seu discurso, o presidente da Faep fez um apelo que traduziu o tom de sua mensagem: ?Precisamos continuar a fazer sopas de pedra, juntar num mesmo caldeirão as nossas contribuições e vontades, agir em conjunto, manter a nossa unidade?.

Momentos para os cooperativistas ? Coube ao professor Edgar Schütz, com sua palestra ?Motivação e auto-estima: seus reflexos para o sucesso ou fracasso? , iniciar os trabalhos para aperfeiçoamento dos quase 800 cooperativistas presentes ao encontro. Ele falou da importância dos valores pessoais, da cooperação e persistência na busca de resultados, numa linguagem adequada ao público presente. Em seguida, o juiz João Kopytowski, Presidente do 2º Tribunal do Júri, fez uma palestra sobre ?Os Malefícios das drogas no ambiente familiar?, utilizando-se de uma linguagem direta para as conseqüências dos diversos tipos de drogas na sociedade. A palestra show ?Soluções cooperativas para um mundo competitivo?, por Carlos Eduardo Hilsdorf, movimentou os cooperativistas na parte da tarde, não apenas por ter se utilizado de número de ilusionismo para prender a atenção, mas também pelas mensagens que procurou passar durante o transcorrer de sua conferência e pela interação buscada entre os presentes.

Lançamento do Cooperjovem - Durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, o presidente do Sescoop, Márcio de Freitas e o superintendente Flodoaldo de Alencar, lançaram, em Curitiba-PR, o programa Cooperjovem, que tem como objetivo despertar a atenção do jovem e da sociedade para as vantagens do cooperativismo como forma de organização social e econômica. O programa, através de treinamento de professores e kit contendo álbum seriado, manual do professor e gibis, prepara crianças e adolescentes para o Cooperativismo. O programa já foi lançado com grande sucesso em outros Estados, embora sua implantação ainda esteja no início. Durante a explanação de lançamento, o superintendente nacional do Sescoop, Flodoaldo de Alencar, mostrou as revistas que fazem parte do kit e os personagens utilizados para ensinar os princípios e a prática do Cooperativismo. O Paraná foi o primeiro Estado a lançar, ainda antes do lançamento do programa, uma revista com um resumo da história do cooperativismo, onde os personagens embarcam, para dar uma volta pelas várias regiões, na ave símbolo, a Gralha Azul. O superintendente do Sescoop demonstrou, em sua explanação, a grande importância da disseminação do cooperativismo através desse programa, lembrando que o nome Cooperjovem já vinha sendo utilizado há cerca de 5 anos pela cooperativa Coagru, de Ubiratã.

Convênio entre Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai ? Os presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski, e da Fiep, José Carlos Gomes de Carvalho, assinaram, na abertura do encontro, um convênio que prevê uma parceria entre a Ocepar/Sescoop e Fiep/Sesi/Senai na utilização das estruturas do sistema Fiep. O documento do convênio também levou a assinatura da governadora em exercício Emília Belinatti.

Painel da integração - ?A integração das entidades de representação de classe em prol do Desenvolvimento do Paraná?, coordenado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, foi realizado no final da tarde. Foram painelistas os presidentes da Associação Comercial do Paraná, Cláudio Domakoski, da Faciap, Ardison Akel, da Associação Comercial do Paraná, da Fetransportes, Walmor Weis. Os painelistas discorreram sobre as ações de suas instituições na busca de soluções aos associados e a integração com as demais entidades.

PÃO, ESCOLA E PAZ

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?Se o futuro presidente tiver juízo, pertença ele ao partido ou à corrente ideológica que pertencer, dará prioridade absoluta à produção primária na política interna...?,

José Nêumanne(*)

Um dia destes, o escritor Ariano Suassuna, numa daquelas suas entrevistas engraçadíssimas para a televisão, definiu um dos maiores empecilhos que o Brasil tem encontrado para o desenvolvimento pleno e a chegada até a maioria da população de vantagens e benefícios de fazer parte do clube das dez maiores economias do mundo. Ele se referia a um episódio familiar: o assassínio de seu pai, o deputado João Suassuna, no calor da explosiva situação que terminaria na derrubada do presidente Washington Luiz pelos revolucionários de 1930. O autor de O Auto da Compadecida, grande sucesso do teatro e maior êxito de bilheteria do cinema brasileiro, recordava que, desde então, a cidade tem representado tudo o que é moderno e avançado e o campo, o atraso, o país ao qual o Brasil não pode regredir.

De fato, de 1930 para cá, mesmo tendo a industrialização sido financiada basicamente por recursos produzidos pela agricultura, esta passou a ser desprezada, mantida de lado e até perseguida. Trata-se de uma mentalidade para a qual contribuem os preconceitos da esquerda marxista e da direita plutocrática, com uma mãozinha de parte da própria elite rural brasileira, que resistiu à desconcentração fundiária até o ponto de ela não ser mais necessária e até hoje vive de pires estendido para os recursos escassos do Estado, sem falar nas vergonhosas anistias periódicas de suas dívidas, bancadas pelo bolso furado do contribuinte.

As vantagens comparativas da agricultura brasileira são, contudo, tão grandes que a associação da competência técnica e científica de órgãos como a Embrapa com o espírito empreendedor de alguns pioneiros tem produzido verdadeiros milagres no campo. Estamos prestes a cruzar o marco-símbolo dos 100 milhões de toneladas de grãos já na próxima safra e, neste mundo abalado pelo terror e pela crise argentina, o agronegócio superou os US$ 16 bilhões de superávit previstos para este ano, podendo chegar a US$ 18 bilhões, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes.

Se o futuro presidente tiver juízo, pertença ele ao partido ou à corrente ideológica que pertencer, dará prioridade absoluta à produção primária na política interna, investindo mais em tecnologia e trabalhando para virar pelo avesso essa mentalidade idiota segundo a qual a produção primária é passado e o futuro está apenas na transformação manufatureira. E também deverá seguir os passos de Fernando Henrique no front externo, denunciando e combatendo o financiamento da improdutividade agrícola dos países ricos ao custo de US$ 1 bilhão por dia, arrancado da boca de nossos pobres.

Além disso, o novo presidente terá de fazer o oposto do que faz a prefeita petista de São Paulo, Marta Suplicy: aumentar o investimento em educação, mas não para engordar os privilégios das academias e, sim, para dar excelência ao ensino básico. Chegou a hora de assumir que é uma vergonha insuportável ver pais desesperados formarem filas disputando vaga na escola pública da maior cidade do País. Uma sociedade que convive com isso passivamente não pode reivindicar papel nenhum no futuro, a não ser o de mendigos catadores de sobras no banquete da globalização. As sociedades que pretendem ter um lugar no trem para o futuro estão mandando para a cadeia os pais que se recusam a matricular os filhos em idade escolar em sua rede pública de ensino e não relegando ao relento os que querem educar a prole e ainda ameaçando de expulsão os companheiros de partido que não aceitem reduzir ainda mais os minguados recursos para o setor, como faz dona Marta.

Esses dois temas - agricultura e educação - já preencheriam uma agenda construtiva para o sucessor de Fernando Henrique. Talvez o bom candidato só precisasse atacar mais dois pontos nos quais o tucanato no poder há oito anos malogrou: uma reforma tributária para desonerar a produção e tirar o ineficiente Estado brasileiro das costas de quem trabalha; e uma política de segurança pública capaz de deter os índices alarmantes de violência urbana.

Entre a demagogia e o oportunismo, os candidatos que apareceram até agora não têm abordado esses quatro temas como deveriam. Quando o fazem, emitem sinais de não terem entendido - patavina. Lula, o favorito das pesquisas, deixou-se engabelar pela lábia dos franceses, que mascaram o subsídio a seus agricultores preguiçosos e improdutivos com aquela conversa mole da segurança alimentar. E seus adversários do centro e da direita não têm demonstrado consciência nenhuma da necessidade de concentrar esforços em pão, escola, menos impostos e mais paz.

Pior para nós, que corremos o risco de ter de escolher o menos pior no momento em que mais precisamos do melhor.

(*) José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do Jornal da Tarde. Transcrito de O Estado de São Paulo, 5 de dezembro 2001 ? Pág. 2.

FAZENDA SANTA RITA PROMOVE DIA DE CAMPO

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A Pecuária Seletiva Beka, do deputado federal Abelardo Lupion, promove, no dia 13 de dezembro, o 2º Dia de Campo Beka. O evento será transmitido ao vivo pelo Canal do Boi, a partir das 13h, e deve receber 2 mil convidados, entre eles o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, e o Presidente da Embrapa, Alberto Duque Portugal. Na ocasião será prestada homenagem ao presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná - Ocepar, João Paulo Koslovski. O dia de campo terá cinco baterias, versando sobre recuperação de pastagens degradadas, o uso do sorgo de pastejo na produção de pastagem de verão, conduzida, controle de pastagens e a integração lavoura/pecuária, e manejo alimentar de gado confinado, e rastreabilidade. Interessados em participar do Dia de Campo podem se inscrever até o início do evento. Informações pelo telefone: (43) 534-4584 ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. A Fazenda Santa Rita fica no município de Santo Antonio da Platina, BR 153, KM 29. O Dia de Campo tem apoio: Emater, Cooperativa Integrada, Embrapa e outras instituições.

COOPAVEL AUMENTA INDUSTRIALIZAÇÃO DE SOJA

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A indústria de óleos Vegetais da Coopavel já cumpriu sua meta de processamento de grãos de soja estabelecida para 2001. E com recorde de produção. Neste ano foram industrializadas 210 mil toneladas de soja da própria cooperativa, o que eqüivale a 100% da matéria prima produzida pelos associados e recebida pela Coopavel neste ano. As 210 mil toneladas de grãos foram convertidas em 170 mil toneladas de farelos, dos quais 50% foi exportado para a Europa e 50% consumido pela fábrica de Rações da própria Coopavel. E, 40 mil toneladas de óleo, cuja produção foi exportada em sua totalidade para países da Europa, Argentina e Paraguay. Na avaliação do diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, aumento da industrialização é um fator importante na medida que agrega valor aos produtos agrícolas. "Além desse valor agregado, a Indústria de óleo de soja da Coopavel exportou neste ano, U$ 28 milhões em derivados da oleoginosa. Isso gerou divisas e melhorou o preço para o produtor", explicou.