TRANSFORMA AGRO: Lazinski e Stefanello realizam palestra em Ponta Grossa

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Convidados pelo Sistema Ocepar, os especialistas Luiz Renato Lazinski e Eugênio Stefanello realizaram, na última sexta-feira (22/09), em Ponta Grossa, durante a feira Transforma Agro Paraná 2023, palestras sobre “expectativa da influência climática para a safra 2023/2024” e “potencial do agronegócio: expectativa de produção e participação nas exportações dos principais produtos da agropecuária paranaense para os próximos 10 anos”, respectivamente.  

Clima - Lazinski, meteorologista que atuou por vários anos no Inmet Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e mestre em agronomia pela Esalq/USP, afrimou que “neste ano, particularmente o centro-sul do Brasil, a América do Sul será beneficiado pelo clima, após três anos sofrendo com muita ou poucas chuvas. O El Niño deve trazer para o centro-sul do Brasil, chuvas mais abundantes, mais bem distribuídas. Bem diferente do clima que tivemos nas últimas safras. Portanto, um clima bastante favorável para nossa safra de verão”, frisou o especialista. 

Link 1 - Para ouvir as expectativas do meteorologista Luiz Renato Lazinski para a safra 2023/2024, clique aqui 

Mercado - Já o engenheiro agrônomo, ex-secretário de Agricultura do Paraná e professor Eugênio Stefanello, falou sobre o mercado de grãos, carnes e leite. Segundo ele, “a safra americana está sendo colhida e a previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostra um aumento da produção mundial tanto da soja como do milho, apesar da quebra ocorrida devido à seca por lá. E consequentemente um aumento de estoque, o que significa dizer que a cotação internacional do milho, para este final de ano ficará mais baixa do que em safras anteriores. E no caso específico da soja e do trigo também”, frisou. A cotação de preço internacional somado ao prêmio e mais taxa de câmbio, regula o preço internamente. Segundo o especialista a tendência é termos prêmios menores neste final ano de 2023 e primeiro semestre de 2024 no milho e na soja. Outro componente é o câmbio que continuará baixo. “Somando essas três variáveis, teremos preços para o milho abaixo do custo de produção e da soja um pouco acima, com uma margem de rentabilidade menor. Não aquela que tivemos nos dois últimos anos com elevadas cotações desses produtos. No caso do trigo, teremos uma safra mundial um pouco menor e com estoques menores, mesmo assim, com preços abaixo do custo de produção mas com expectativa de subir”, frisou. 

Link 2 - Para ouvir a entrevista na integra com o professor Eugênio Stefanello, clique aqui

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