COCAMAR II: Com Câmara Técnica, Cocamar quer fortalecer mandiocultura no Noroeste
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Diante da queda que vem sendo observada, nos últimos anos, das médias de produtividade da mandiocultura na região Noroeste do Paraná, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial instituiu no final do mês de abril uma Câmara Técnica da Cadeia Produtiva de Mandioca.
Rentabilidade - O objetivo, segundo explica sua coordenadora, a engenheira agrônoma Amanda Caroline Zito (que responde pela coordenadoria de Culturas Perenes e Mandioca da Cocamar), “é fortalecer o trabalho da cooperativa nessa cultura, além de fomentar pesquisas e estudos que promovam a adesão de tecnologias, garantindo assim mais produtividade e rentabilidade aos produtores”.
Importância - Amanda acrescenta que a cultura da mandioca apresenta grande relevância econômica para a região do arenito caiuá e em toda a área de atuação da Cocamar em municípios do noroeste paranaense, com aproximadamente 80 mil hectares cultivados.
Extrativismo - A preocupação da Cocamar, observa Amanda, é que mesmo com o Paraná mantendo a liderança na produtividade nacional da raiz, grande parte dos produtores não se mostra receptivo a incorporação de novas tecnologias e conduz seus negócios de acordo com um perfil conservador e extrativista.
Participantes (I) - Com reuniões trimestrais, a Câmara Técnica é integrada por um grupo de produtores tecnificados e reconhecidos por suas produtividades, os quais, não raro, obtiveram cerca de 60 toneladas/hectare na última safra, ante a média regional que varia entre 25 e 33 toneladas.
Participantes (II) - Fazem parte, também, os engenheiros agrônomos Willian Martins e Jorge Vecchi, respectivamente das unidades da Cocamar em Paranavaí e Nova Londrina, e representantes da Embrapa, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e indústrias processadoras.
Manejo nutricional - Na primeira reunião, em abril, o tema Boletim 100 da Cultura da Mandioca analisou o manejo nutricional com um pesquisador especialmente convidado: Dirceu Mattos, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). (Assessoria de Imprensa Cocamar)