COCAMAR I: Prestação de contas do 1º semestre é realizada aos cooperados
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O primeiro dia de reuniões da diretoria da Cocamar com os cooperados, promovido no começo da manhã de quarta-feira (14/07) para prestação de contas do primeiro semestre, contou com 1,2 mil produtores conectados no canal da cooperativa. Nesta quinta-feira (15/07), na segunda etapa da reunião, mais de 2 mil cooperados participam da apresentação sobre uma retrospectiva do mercado no primeiro semestre e as tendências para o segundo.
Tópicos - Ao lado do presidente executivo Divanir Higino e do vice-presidente executivo de Negócios, José Cícero Aderaldo, o presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço, iniciou com uma saudação que foi seguida da apresentação dos números de recebimento de produtos agrícolas, comercialização de insumos agrícolas, previsão de faturamento do grupo, informações sobre o desempenho dos negócios adjacentes da cooperativa e, por fim, respostas a perguntas formuladas pelos cooperados.
Maior participação de mercado - Em síntese, houve expressivo aumento de participação de mercado em todas as regiões, em especial, no que se refere às 1,828 milhão de toneladas de soja recebidas na safra 2020/21, um recorde, frente às 1,701 milhão de toneladas do ciclo anterior, o maior volume até então.
Demais produtos - Quanto ao milho de inverno, por conta da estiagem e também das geadas, o recebimento deve ficar abaixo do orçado, que era de 1,650 milhão de toneladas. Já a previsão para o trigo, que praticamente não foi afetado pelo frio, é mantida em 90 mil toneladas, podendo chegar a 100 mil. Para a laranja, 800 mil caixas foram recebidas no primeiro semestre, para uma estimativa de 3,010 milhões em 2021. Em relação ao café, a projeção é de 21 mil sacas beneficiadas neste ano de produção menor devido ao ciclo natural de bienalidade da cultura, 7 mil das quais já recebidas.
Insumos - Os dirigentes citaram ainda que cerca de R$ 500 milhões foram negociados em insumos para a safra de inverno de 2022, sendo a antecipação necessária para que os cooperados se previnam da oscilação de preços e uma eventual falta de matéria-prima, um problema que tem atingido as cadeias de produção em todo o mundo, em razão de desarranjos causados pela pandemia. Os negócios nessa área são estimados em R$ 2,153 bilhões, a maior parte dos quais – R$ 1,822 bilhões – já realizada no primeiro semestre.
Faturamento - Quanto ao faturamento do Grupo Cocamar, previsto em R$ 8,127 bilhões pelo planejamento estratégico, R$ 5,473 bilhões já se encontram consolidados. Parte do movimento tem a participação de negócios mantidos pela cooperativa – concessionária John Deere, TRR (venda de diesel) e posto de abastecimento, Transcocamar, comercializadora de etanol, indústria de fios têxteis e programa de produção de carne precoce. (Imprensa Cocamar)