SOLIDARIEDADE: Colaborador da Capal relata experiência como voluntário no RS
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O colaborador da Capal Cooperativa Agroindustrial, Gabriel Kaled de Lima Antônio, 22 anos, foi voluntário por uma semana junto às vítimas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O operador de tombador do setor KW 40, em Arapoti (PR), relatou os momentos vividos por ele na cidade de Canoas, umas das mais afetadas, e destacou as principais doações que ainda são necessárias.
Único - Gabriel foi o único de Arapoti a juntar-se com um grupo de voluntários de Ponta Grossa, Castro, Londrina e Maringá que seguiram em direção ao estado do RS na última semana.
Resgate e primeiros socorros - “Eu já estava com esse desejo de ajudar e foi Deus quem colocou no meu caminho a postagem de que estavam precisando de voluntários. As minhas férias estavam próximas, então fui com a coragem e o meu conhecimento de resgate e primeiros socorros que fiz pela Capal”, conta.
Jornada - A jornada da chamada Equipe Bravo, formada por Gabriel e outros voluntários que já serviram o Exército, área da enfermagem e demais profissões, começou na madrugada do dia 13 de maio, quando o ônibus seguiu em direção à Canoas.
Ajuda - No dia seguinte, apesar das cenas lamentáveis, Gabriel relata que precisou ser forte para ajudar quem mais precisava. “Começamos com o carregamento de água, roupas e alimentos. Depois fomos para a água e então fizemos o resgate de animais e de alguns corpos que precisavam ser identificados. Tivemos que amarrar alguns até que fossem resgatados, pois tem uma represa próxima e eles poderiam ser arrastados para lá”, diz o colaborador.
Medicação - Segundo ele, muitas pessoas também precisaram ser medicadas devido aos sintomas de leptospirose. “Elas receberam um coquetel de medicamentos e fizemos curativos. Presenciei tantas cenas fortes que vou levar para a minha vida toda. Tudo isso também me despertou o desejo em cursar Técnico de Enfermagem. Torço para que essas pessoas se recuperem logo e que um dia eu possa voltar e tomar um chimarrão com elas.”
Cursos - Para Gabriel, os cursos realizados na Capal o ajudaram durante o voluntariado. “Estou na cooperativa há três anos e meio e, graças a Deus, nunca precisei colocar os primeiros socorros em prática. No entanto, eles foram muito importantes e me ajudaram muito enquanto estive lá. Eu consegui ajudar”.
Necessidade - O colaborador retornou para Arapoti no início desta semana, mas destaca que as vítimas ainda precisam de muita ajuda. “Ainda vemos que é muito necessária a doação de fraldas geriátricas e infantil, além de água e alimentos não perecíveis. Sem dúvidas, é importante que mais voluntários também ajudem na limpeza das ruas e na mão de obra para reerguer as casas que foram destruídas”, finaliza.
Doações na cooperativa - Todas as peças arrecadadas na tradicional Campanha do Agasalho da Capal foram encaminhadas para as vítimas do Rio Grande do Sul. As blusas, agasalhos, calças, mantas, cobertores, gorros, meias e calçados foram entregues em todas as unidades da cooperativa, no Paraná e São Paulo, até o início desta semana. A agência dos Correios foi responsável em dar o encaminhamento de todas as doações.
Sobre a Capal Cooperativa Agroindustrial - Fundada em 1960, a Capal conta atualmente com mais de 3,7 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo. A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo mais de 959 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho e café. A área assistida ultrapassa os 179 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 320 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 31 mil toneladas de suínos vivos ao ano. (Assessoria de Imprensa Capal)