VOTAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL DEVE SER ADIADA
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A elaboração imediata do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) continua sendo a chave para as decisões em torno do Novo Código Florestal, cujo projeto deveria ir à votação no final deste mês. No entanto, o relator, deputado Moacir Micheletto, informou ontem durante audiência pública realizada em Brasília, que vai precisar de mais alguns dias para se reunir com setores ambientalistas e com o Ministério do Meio Ambiente para tentar chegar a um acordo com respeito às mudanças. Por isso, a votação será prorrogada para julho, provavelmente para o final do mês. Por um lado, ambientalistas querem 80% de preservação das áreas cultiváveis da Amazônia, enquanto lideranças dos produtores admitem 50%. Isso não significa que a floresta será reduzida a 50%. O texto prevê que, da área cultivável da Amazônia, estimada em apenas 25% de toda a região, pode-se destinar até 50% para a agropecuária, depois da realização do Zoneamento Econômico e Ecológico. O Governo Federal ainda não sabe como realizar o ZEE, que definirá, cientificamente, a vocação de cada região brasileira.