Valor 1000: Cooperativas se destacam no ranking nacional
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Por mais um ano consecutivo 16 cooperativas paranaenses aparecem no ranking do anuário Valor 1000, divulgado na terça-feira (12/08), em São Paulo, durante evento que reuniu lideranças empresariais de 25 setores da economia brasileira. Destaque especial para a Coamo Agroindustrial Cooperativa (80ª), que conquistou o pentacampeonato (2003/2005/2006/2007/2008) como a maior e melhor empresa do setor Agricultura no país. Também aparecem no ranking as cooperativas: C.Vale (194.ª); Lar (243.ª); Cocamar (265.ª); Agrária (267.ª); Integrada (304.ª); Coopavel (364.ª); Copacol (378.ª); Castrolanda (419.ª); Batavo (443.ª); Frimesa (454.ª); Corol (476.ª); Copagril (599.ª); Cocari (638.ª); Confepar (719.ª) e Capal (914.ª). Também vale destacar o importante desempenho dos dois bancos cooperativos, Bansicredi e Bancoob, que aparecem no ranking Finanças na 33ª e 38ª colocação, respectivamente. A solenidade de homenagem às vencedoras contou com uma palestra na abertura do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Pentacampeã - Nos oito anos de realização do Valor 1000, esta é a quinta vez que a Coamo é premiada como campeã do setor Agricultura. Neste ano, apenas cinco empresas (Coamo, Natura, CSN, Duratex, Petrobrás e TAM), foram as maiores e também as melhores nos seus respectivos setores. A Coamo recebeu o troféu "Valor 1000" nos anos de 2003/05/06/07/08 e ao lado da Semp Toshiba (Eletroeletrônica) e Souza Cruz (Bebidas e Fumo), integra o grupo seleto de empresas pentacampeãs, estando no ranking geral atrás apenas das empresas Hospital Albert Einstein, sete vezes campeã no setor Serviços Médicos e da Weg Equipamentos, seis vezes premiada no setor Mecânica.
100% Nacional - No ranking das 1000 maiores empresas do Brasil, reunindo todas as empresas estatais e privadas, a Coamo é a 80ª maior empresa do país, tendo registrado receita líquida de R$ 3.188,4 milhões no exercício de 2007. Está posicionada no ranking como a primeira empresa paranaense de capital 100% nacional. Segundo a matéria "Ás vésperas da maior das colheitas" publicada no anuário Valor 1000, "A Coamo, maior cooperativa agroindustrial do país, deixou para trás as agruras de dois anos de turbulências no mercado e resultados em queda. Com os ventos favoráveis de 2007, ela se reposicionou e projeta quebrar a marca de R$ 4 bilhões de faturamento em 2008."
Gestão e renda - Para o presidente do jornal Valor Econômico, Nicolini Spina que coordena o Anúario Valor 1000, juntamente com a Serasa e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o prêmio é um reconhecimento às empresas que mais se destacaram em 25 segmentos diferentes de toda a economia brasileira no ano de 2007. "A agricultura está vivendo um bom momento e projetando o Brasil como um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E quando se fala em soja nesse país, a Coamo vem em nossa mente, é uma empresa de ponta e um exemplo para o planeta de como se deve gerir de maneira lucrativa o segmento Agricultura", considera Spina.
Desafios - José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo que recebeu o troféu "Valor 1000" na solenidade em São Paulo, a cooperativa está no caminho certo e vem promovendo o desenvolvimento sustentável para os seus 21 mil cooperados atuantes em 53 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. "É uma grande satisfação partilhar com cooperados, diretoria e funcionários o prêmio de melhor empresa do setor Agricultura do país pela quinto ano desde o ano 2000, e estar presente entre as 25 empresas campeãs setoriais da economia nacional", comemora Gallassini. Segundo ele o principal desafio "não é só chegar ao topo, mas se manter entre os líderes, não bastando ser a maior, mas lutar para ser grande, competente e a melhor no seu setor. Trabalhamos para prestar um serviço de qualidade aos cooperados e desta maneira, continuar sendo uma empresa saudável economicamente e registrar crescimento e rentabilidade a cada exercício para o quadro social."
Confira os destaques do ranking no setor agricultura.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Pontuação obtida pelas empresas nos sete critérios a seguir
1. Coamo
55
2. Capal
45
3. Cooperalfa
39
4. Lar
39
5. Cocatrel
38
6. Copasul
34
7. Comigo
24
8. Carol
24
9. Coplacana
21
10. Agrária
21
Média das 10 primeiras
34
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
Variação entre a receita líquida sobre a variação do patrimônio ajustado - em pontos
1. Cocatrel
1,0090
2. Capal
1,0100
3. Camda
1,0125
4. Copercampos
1,0184
5. Carol
0,9678
6. Coplacana
0,9655
7. Cooper A1
1,0354
8. Lar
0,9548
9. Corol
1,0471
10. Cooperalfa
1,0541
Média Setorial
1,0998
RECEITA LÍQUIDA
Classificação no setor por vendas líquidas anuais - em R$ milhões
1. Coamo
3 188,4
2. C. Vale
1 356,5
3. Cooxupé
1 228,3
4. Lar
1 088,5
5. Carol
1 005,9
6. Cocamar
980,0
7. Agrária
973,9
8. Cooperativa Integrada
835,7
9. Cooperalfa
764,8
10. Comigo
755,0
Média Setorial
656,8
GERAÇÃO DE VALOR
Ebitda sobre a receita líquida em %
1. Copasul
7,8
2. Lar
7,2
3. Coamo
7,2
4. Comigo
6,5
5. Cooperalfa
6,3
6. Cosuel Dalia
6,2
7. Coopavel
6,0
8. Agrária
5,6
9. Capal
5,5
10. Coplacana
5,4
Média Setorial
4,6
RENTABILIDADE
Lucro líquido sobre o patrimônio líquido em %
1. Cooperativa Batavo
32,1
2. Capal
30,1
3. Castrolanda
27,3
4. Cooper A1
19,8
5. Copagril
19,3
6. Cocapec
18,8
7. Cooparaíso
18,3
8. Cooperalfa
17,7
9. Cotrisal
17,4
10. Coamo
16,4
Média Setorial
12,5
MARGEM DA ATIVIDADE
Lucro da atividade sobre a receita líquida - em %
1. Coamo
5,0
2. Coplacana
4,7
3. Cooperalfa
4,5
4. Agrária
4,4
5. Copagril
4,4
6. Consuel Dalia
4,3
7. Capal
4,2
8. Cooopavel
4,1
9. Comigo
3,8
10. Lar
3,5
Média Setorial
2,8
LIQUIDEZ CORRENTE
Ativo circulante sobre passivo circulante - em pontos
1. Capal
2,53
2. Cocatrel
2,34
3. Coamo
2,15
4. Copasul
2,13
5. Comigo
2,05
6. Cooperalfa
1,90
7. Castrolanda
1,86
8. Minasul
1,67
9. Cooperativa Batavo
1,68
10. Cooxupé
1,58
Média Setorial
1,43
GIRO DO ATIVO
Receita líquida sobre o ativo total - em pontos
1. Minasul
5,63
2. Cocatrel
3,11
3. Cooperativa Integrada
1,97*
4. Copasul
1,94
5. Cooparaíso
1,76
6. Cooperalfa
1,74
7. Cotrijal
1,68
8. Consuel Dalia
1,67
9. Cooper A1
1,63
10. Cocapec
1,58
Média Setorial
1,28
Peso na pontuação - 2 para crescimento sustentável, receita líquida e geração de valor; 1 para os demais critérios. Classificação em crescimento sustentável quanto mais perto de 1, melhor. (Com informações da Assessoria Coamo)