Vaca louca não deve afetar vendas do Brasil

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As normas anunciadas pelos Estados Unidos contra a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), após a descoberta de um caso da doença em seu rebanho, não devem ter impacto sobre as exportações brasileiras de produtos de origem bovina para aquele mercado. Segundo a Divisão de Controle do Comércio Internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a legislação sanitária do Brasil - o país jamais teve qualquer registro de EEB - já contemplava os procedimentos exigidos recentemente pelo Serviço de Inspeção norte-americano aos países que vendem carne bovina para os EUA.

Risco menor - País de risco desprezível para BSE, segundo avaliação da comissão veterinária da União Européia, o Brasil exporta apenas produtos cárneos para os EUA, como carne bovina cozida e congelada, carne enlatada, tasajo, beef jerky e extrato de carne. "Os produtos cárneos que comercializamos para os Estados Unidos não possuem, entre os seus componentes, os materiais proibidos pelas normas do Serviço de Inspeção norte-americano", destaca o técnico Márcio Rezende Evaristo Carlos, da Divisão de Controle do Comércio Internacional. O Brasil também já adotava procedimentos em relação ao abate para consumo humano de animais que, eventualmente, apresentem sinais clínicos que possam sugerir potencial risco de infecção pelo agente da EEB. O Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) determina o abate de emergência de animais doentes, agonizantes, com fraturas, contusão generalizada, hemorragia, hipo e hipertermia, decúbito forçado, sintomas nervosos e outros estados, a juízo da inspeção federal. Os animais enquadrados nessas situações não podem ser destinados ao consumo humano.

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