Um pré-balanço da ALCA

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O mercado da Alça é de US$ 12 trilhões de dólares, com uma população de 800 milhões de pessoas. O Brasil, afinal, deve ou não deve fazer parte? Deve negociar, afirmou, em recente conferência realizada na Ocepar o professor Marcos Jank. Negociando conhecerá seus concorrentes e potencial do mercado. A propósito da Universidade de Campinas realizou um estudo para avaliar os possíveis impactos em setores da economia brasileira. Os pesquisadores partiram do pressuposto que as alíquotas seriam zeradas de uma hora para outra, apantando os ganhadores: do lado brasileiro, os fabricantes de calçados, os setores de agribusiness, siderurgia, celulose e têxtil. Esse grupo é o das empresas que se preparam para a inevitabilidade de ter de se viabilizar externamente. Mas, há aos perdedores: as áreas de petroquímica, máquinas e plásticos seriam pegas no contrapé.

Ambiente hostil - Matéria publicada na revista Veja desta semana afirma que "Na ponta do lápis, há oportunidades em número igual ao de riscos para o Brasil. Antes da entrada em vigência da Alca, sejam quais forem os termos finais do acordo, o Brasil precisará garantir às empresas nacionais um ambiente macroeconômico menos hostil que o de hoje. Com uma carga de impostos que passa dos 40% do PIB, apenas 23% de crédito disponível para o setor privado e os juros mais altos do mundo, será quase impossível para as empresas concorrer com alguma chance de sucesso no bloco de comércio das Américas", afirma. Um problema sério é que o Brasil é forte justamente em setores pouco competitivos da economia americana. Ou seja, as empresas nacionais buscam exatamente ter mais acesso aos mercados que os americanos só pensam em proteger. O contrário também é verdadeiro. Os americanos querem a abertura onde o Brasil vê necessidade de proteção.

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