TRIGO: Câmara Setorial do RS reforça posição contra mudança da TEC
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A Câmara Setorial do Trigo do Rio Grande do Sul reforçou na terça-feira (03/10) a posição contrária à modificação da Tarifa Externa Comum (TEC) do cereal, aplicada às importações de fora do Mercosul. Apesar das previsões de quebra nas safras do Rio Grande do Sul e Paraná, os dois principais produtores, os integrantes da câmara defendem que a TEC não deve mudar, pois isso afetaria a competitividade do cereal gaúcho, que teria de disputar mercado com trigo de países que praticam subsídios. O coordenador das câmaras setoriais da Secretaria da Agricultura, Vasco Henrique Carvalho, disse que o setor também rejeitou a idéia de tornar obrigatória a adição de qualquer componente à farinha de trigo - como propôs o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), com a adição de 10% de farinha de mandioca. A câmara também decidiu pedir agilidade na liberação do uso de insumos genéricos na agricultura, citou o assistente técnico regional da Emater Ataídes Jacobsen.
Custos - A medida é uma forma de reduzir custos de produção. De acordo com estimativa da Emater e do IBGE, o Rio Grande do Sul deve colher entre 900 e 930 mil toneladas de trigo, com redução de 22% ante a previsão inicial. Na área de Cruz Alta, no norte do Estado, onde foi realizada a reunião da câmara hoje, entre os 9 mil hectares cultivados houve perda de 3 mil hectares por causa das geadas do mês passado, contou Carvalho. (Agência Estado)