Transportes também na briga contra a MP do IR
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O repúdio à Medida Provisória 232, que beneficiou pessoas físicas com a correção da tabela do Imposto de Renda (IR), mas que aumentou a carga tributária de prestadores de serviços, está unindo diversas entidades de classe, confederações e sindicatos. Em uma reunião ontem em São Paulo, a Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística (NTC&Logística) decidiu que entrará na próxima semana com um mandado de segurança contra a MP. As empresas de transporte foram especificamente afetadas por um artigo da MP que obriga o setor a antecipar o pagamento (retenção na fonte) de parte de PIS, Cofins, IR e Contribuição sobre Lucro Líquido (CSLL). Somando todos os tributos, a retenção será de 6,15%. "Fomos surpreendidos com uma avalanche de más notícias contidas na MP 232", afirmou Geraldo Vianna, presidente da NTC&Logística, entidade que conta com cerca de 500 associados. Segundo ele, muitas empresas do setor estão trabalhando com margens pequenas de lucro ou no negativo e portanto serão obrigadas a antecipar ao governo algo que não é devido. "Cerca de 70% de nossas associadas estão nessa situação e vão acabar virando credoras do governo", diz Vianna. (Gazeta Mercantil)