Soja atrai cooperativa dos EUA

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Buscando ganhar espaço no mercado internacional, a americana Harvest States decidiu partir para exportar soja fora dos Estados Unidos e escolheu o Brasil como a primeira plataforma internacional. Terceira maior exportadora de grãos dos EUA depois de Cargille Archer Daniels Midland (ADM), a empresa chega ao país para atuar como trading e está montando um escritório em São Paulo. Até o fim do ano pretende instalar filiais em Pelotas (RS) e Cuiabá (MT). A operação brasileira também será responsável por exportar soja proveniente da Argentina. "Na década de 90, a empresa construiu uma base de clientes fora dos Estados Unidos. E para atendê-los é necessário exportar soja o ano todo", conta o italiano Stefano Rettore, que irá chefiar a operação no Brasil. "A soja está crescendo no Brasil e na Argentina. Estrategicamente é preciso expandir fora dos Estados Unidos para garantir participação no mercado mundial".

Cooperados - Com faturamento de US$ 3 bilhões em 2002 e movimentando 32 milhões de toneladas de grãos por ano, a Harvest States é o braço de comercialização da CHS Cooperativas. Fundada na década de 20, a CHS é constituída por 325 mil agricultores americanos. As metas iniciais da operação sul-americana são modestas. No primeiro ano, a companhia pretende exportar 500 mil toneladas de soja brasileira e praticamente o mesmo volume de grão argentino. A trading inicia atuando apenas no mercado de soja, mas não esconde seu interesse pelo milho. Nos Estados Unidos, soja e milho tem o mesmo percentual de participação nos embarques: 20% cada. Segundo Rettore, a soja brasileira será exportada para China, Japão e União Européia. A participação dos destinos deve manter a proporção da matriz americana: 75% dos grãos para os países asiáticos e 25% para Europa. (Fonte: Valor Econômico)

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