Show Rural: Coodetec lança milho híbrido duplo no Show Rural

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O CD 308 é um milho híbrido de dupla aptidão que a Coodetec lança no Show Rural Coopavel. O cultivar é para médio investimento, tem porte alto e uma característica conhecida por stay-green (permanece verde), no qual a espiga seca e a planta que lhe dá sustentação continua verde, fator que melhora as condições de sanidade do cereal. O híbrido tem apelo para a safrinha e para a cultura de verão. O custo-benefício é uma das principais vantagens do CD 308, informa o agrônomo e supervisor regional de vendas da Coodetec para o Oeste e Paraguai, Marcelo Rodrigues. O grão é semiduro e de elevada qualidade para a fabricação de ração. Ele foi desenvolvido para diminuir custos com a aplicação de insumos e tem a precocidade como outro de seus diferenciais. As pesquisas da Coodetec indicam que a produtividade do CD 308 pode alcançar 280 sacas por hectare. “A expectativa é de grande aceitação em um nicho determinado de mercado, já que se tratada de uma cultura de médio investimento”, diz Marcelo. A cultivar vai estar disponível para o produtor a partir do plantio da próxima safra de milho. O custo da saca de 20 quilos de semente é de R$ 86,00 suficientes para cultivar área de 1,2 hectare.

Koslovski – Quem visitou o Show Rural nesta quinta-feira (3), foi o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Ele foi recebido pelo presidente da Coopavel, Dilvo Grolli quando trataram de assuntos de interesse do cooperativismo e do agronegócio. Koslovski parabenizou Dilvo e sua diretoria pela excelente organização do Show Rural deste ano e também pelas inovações realizadas no Centro Tecnológico Coopavel (CTC). “A cada ano o CTC está de cara nova, sempre com uma novidade. Neste ano pudemos perceber o belo trabalho de paisagismo e de bem estar para os visitantes. Sem falar no número expressivo de expositores neste ano e nas novidades tecnológicas que estão sendo apresentadas. Quem vem ao Show Rural, com certeza sempre aprende algo a mais”, lembrou o líder cooperativista que amanhã (4), sexta-feira irá participar na região das assembléias da Copacol, pela manhã em Cafelândia e a tarde da C.Vale, em Palotina.

Coodetec - Koslovski também passou pelo estande da Coodetec onde conheceu as novas variedades desenvolvidas pela central e pelo estande do Sistema Ocepar, localizado ao lado da área técnica da Coopavel. “O estande do sistema cresce ao ritmo do cooperativismo, neste ano estamos com uma área de 120 metros quadrados, onde estão expostos um pouco de tudo aquilo que as cooperativas produzem em termos de serviços e produtos. Quem passa por aqui pode testemunhar a força das cooperativas paranaenses, que em 2004 exportaram mais de US$ 1 bilhão e foram responsáveis por cerca de 54% do PIB agrícola do Paraná”, lembrou. Koslovski também se encontrou com o presidente em exercício do Banco do Brasil, Ricardo Conceição que pela manhã inaugurou o novo Incubatório Avícola da Coopavel, acompanhado do vice-governador, Orlando Pessuti, dos deputados Eduardo Francisco Sciarra, Ronaldo Caiado e Francisco Graziano e do senador Osmar Dias.

Senador – Para o senador Osmar Dias o Show Rural “é um orgulho aos paranaenses e ao País pelo seu dinamismo e por mostrar a força, a diversidade e a pujança do agronegócio brasileiro”. Ele criticou a falta de ação do governo no cumprimento de ações de reintegração de posse. “A não-reintegração de áreas produtivas provoca insegurança no campo e, pior, reduz os investimentos e isso é ruim para a economia”. O senador entende que situações do gênero fizeram com que os produtores rurais percebessem a importância de ter representantes no Congresso sintonizados com os anseios e com as necessidades do homem do campo.

Biossegurança - A aprovação da lei de biossegurança deve ser uma prioridade, segundo Osmar, porque dará condições de o País avançar ainda mais tecnologicamente nos setores da agricultura e pecuária. “Aprovar essa lei não é advogar em favor da Monsanto, como alguns têm dito, e sim pela ciência e pelas soluções por ela criadas para fazer frente às necessidades da demanda de alimentos mundial”, justifica o senador. O uso da soja transgênica, de acordo com ele, reduz o uso de herbicidas, que são prejudiciais ao campo e a toda forma de vida. Osmar citou um exemplo: o Paraná cultiva quatro milhões de hectares e o uso de transgênicos poderia representar a utilização de cerca de oito milhões de litros de herbicidas a menos nas lavouras. “Não se preserva o meio ambiente e seus recursos com discurso, mas com ações”, observa o senador. Ele também falou da possibilidade de se candidatar ao governo do Estado no ano que vem. “A sociedade dá demonstrações de querer que eu assuma essa missão e, se conseguir, quero governar segundo propostas que possa cumprir. Mas uma coisa garanto: vou trabalhar muito para contribuir para os mais diversos avanços possíveis no Estado”, frisou.

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