Seguro rural poderá ser contratado a partir do próximo mês

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O seguro rural poderá ser contratado a partir do próximo mês. A informação é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Ivan Wedekin, que comunicou ontem a liberação imediata dos R$ 10 milhões para o pagamento da subvenção em 2005 pelo Ministério do Planejamento. Os subsídios variam de 30% a 50% do valor do prêmio e estão limitadas entre R$ 7 mil e R$ 12 mil, de acordo com a cultura. O seguro, pelas regras aprovadas para a próxima safra, cobrirá possíveis perdas nas lavouras de algodão, arroz irrigado, feijão, maçã, milho, soja, trigo, uva de mesa e uva de vinho. O início da operação depende apenas da assinatura dos contratos com as seguradoras interessadas em operar o sistema. Duas empresas já estão habilitadas, segundo Wedekin: a AGF Seguros e a SRB Seguradora Brasil Rural. Outras sete participam do processo. O vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Carlos Sperotto, acredita que a proposta apresenta pelo Mapa é o início da construção de um instrumento que trará mais estabilidade ao meio agrícola.

Título - O governo anunciou ontem também uma nova modalidade de captação de recursos para o agronegócios. Foi apresentado por representantes do MAPA o um novo título para financiar a produção agrícola, o Nota Comercial do Agronegócio (Agrinote). O título poderá ser emitido pelo produtor, desde que este tenha uma pessoa jurídica constituída, ou por cooperativas. Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, a ação é uma inovação da Câmara de Valores Mobiliários (CVM), que pela primeira vez autoriza a emissão de títulos de empresas que não tem o capital aberto. O Agrinote começará a ser negociado em, no máximo, 30 dias.

CMN - O Conselho Monetário Nacional (CMN) poderá avaliar na sessão do dia 29 um voto encaminhando pelo MAPA que permitiria aos agricultores que vão utilizar semente de soja transgênica não-certificada na safra 2005/2006 fazer o seguro agrícola da sua produção. O Conselho também poderá permitir que pequenos produtores que utilizam sementes locais tradicionais, ou crioulas, possam ter sua produção segurada. Caso seja aprovada, a medida beneficiará cerca de 50 mil pequenos agricultores no País. (DCI – SP).

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