Seguro rural: Companhias aguardam critérios
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A regulamentação da Lei n 10.823, que trata da subvenção econômica ao prêmio do seguro rural, divulgada na última quarta-feira, não trouxe surpresas aos executivos de seguradoras. E sim ansiedade. Isso porque o que mais importa às companhias é que o governo defina os critérios que adotará para distribuir os R$ 20 milhões ao subsídio ao agricultor. "Precisamos saber as regras que serão adotadas, bem como as culturas, para definirmos os produtos aos agricultores, que necessitam contratar o seguro quando iniciam o plantio", disse Luiz Roberto Foz, presidente da Seguradora Brasileira Rural (SBR) e representante da comissão de seguro rural da Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados e de Capitalização Fenaseg). Segundo ele, geralmente, o seguro é contratado até o fim do prazo de zoneamento agrícola de cada município, que difere de região para região. As regras estão sendo definidas pelo Comitê Gestor, estipulando percentuais de subsídio, culturas e o perfil do agricultor que poderá se candidatar ao programa. Tal comitê, quando necessário, irá convocar o Comitê Consultivo, formado por executivos do IRBBrasil Re, da Superintendência de Seguros Privados e da Fenaseg. É uma verba pequena, mas já é o início de um programa amplamente adotado nos países desenvolvidos. Os subsídios variam de 30% no México a 85% em Portugal. Os Estados Unidos movimentaram prêmios de quase US$ 3 bilhões em seguro rural, com índice de subsídio de 82%. (Fonte: Gazeta Mercantil)