Russos avaliam frigoríficos brasileiros

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Começa hoje a visita de cinco veterinários da Rússia, no Rio Grande do Sul, para avaliação das condições dos abatedouros, estabelecimentos de desossa e armazenagem de carnes. A previsão é de que a visita se estenda até julho, já que os técnicos pretendem vistoriar cerca de 200 estabelecimentos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Tocantins. No Rio Grande do Sul, as inspeções começam pelos abatedouros de aves e suínos e, em São Paulo, também amanhã, pelos de bovinos.

Novos estabelecimentos - O diretor do Departamento de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Nelmon Oliveira afirmou que a inspeção cobrirá estabelecimentos já habilitados a exportar carnes para o leste europeu, e outros que pleiteiam o reconhecimento. Só o Rio Grande do Sul há nove plantas habilitadas a vender carne suína para a Rússia e outras três reivindicam essa prerrogativa. No ano passado, o Brasil vendeu mais de 288 mil toneladas de carne suína para a Rússia, apesar do embargo provocado pelos focos de aftosa no Amazonas e Pará que interrompeu, de setembro a março deste ano, o comércio de carnes brasileiras com a Rússia. Ainda este ano, uma missão da Ucrânia virá ao Brasil para avaliar as indústrias exportadoras de carnes, o que poderá resultar na habilitação de novos estabelecimentos.

Acre livre da aftosa - O Acre é o 15º estado brasileiro a obter o reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação. A entidade tomou a decisão durante sua sessão anual, em Paris, atendendo recomendação de sua comissão científica, informou o diretor de Programas de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Inácio Afonso Kroetz. Com isso, o Acre está apto a comercializar qualquer tipo de carne e animais em pé para os mercados interno e externo. Com um rebanho bovino de 2 milhões de cabeças e um abate de 400 mil por ano, o estado fatura cerca de R$ 300 milhões com a venda de animais vivos para os frigoríficos. Hoje, a maior parte da carne produzida no Acre é exportada para Manaus e São Paulo.. A meta do Brasil é ter todo o território reconhecido como livre de aftosa com vacinação até 2009. Hoje, além do Acre e de 14 estados, o Distrito Federal também é livre da doença com vacinação. (Mapa).

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