Rússia libera importação de suínos por áreas

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Ao participar de reunião na sede da Ocepar na tarde desta quarta-feira (11), o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Maçao Tadano informou que os exportadores brasileiros de carne suína podem comemorar uma importante vitória: A Rússia decidiu aceitar a certificação por município como áreas livres do mal de Aujeszky para as importações de carne suína. Até então, a certificação era estadual, o que inviabilizava as exportações de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Estados onde foram detectados focos da doença no País. Segundo Maçao há necessidade de corrigir as diferenças que existem na cadeia da suinocultura. "Hoje há uma diferença de valor praticado do integrado para o distribuidor e para o consumidor. Os preços variam de R$ 1,50, R$ 4,90 e R$ 10,00. Diferenças muito gritantes é importante sim que a cadeia se mobilize adote um critério para que essas diferenças não venham surgir em situações futuras, inclusive uma composição bancária em relação as dívidas pendentes e para isso que o governo possa apoiar este importante segmento", frisou. Além de tratar sobre a crise da suinocultura, Maçao Tadano também se reuniu na Ocepar com representantes de diversas segmentos produtivos para discutir sobre Cesta Básica. Na edição de amanhã do nosso informe traremos maiores detalhes sobre o assunto.

Desfecho - A crise da suinocultura poderá ter um desfecho hoje, dia 11. A comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados se reúne, às 17h30, com o secretário de política agrícola, Ivan Wedekin, em Brasília, para cobrar uma posição do governo federal sobre as reivindicações do setor. Os produtores querem que a União compre o excesso de carne suína que está espalhada por diversos estados do País, especialmente no Oeste catarinense, e que prorrogue o pagamento dos financiamentos para custeio e para investimento.

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