Rodrigues diz que Cooperativismo é opção de solução aos problemas

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A má distribuição da riqueza entre países e, dentro de cada país, entre as camadas das populações, produz dois resultados, segundo o presidente da Abag, Roberto Rodrigues: ameaça à emocracia; ameaça à paz. Apesar dos governos desejarem resolver seus problemas, não têm condições porque estão atrelados a compromissos inúmeros, que os impedem de agirem e, se podem agir, não dispõem dos recursos necessários. "Quem decide como dar emprego e onde, em função dos investimentos que realiza, é o capital", frisou Rodrigues, mostrando as dificuldades dos governos em todo o mundo, por mais democráticos que forem, de se reelegerem.

A única solução, afirma Rodrigues, é os países ricos abrirem espaço para a agricultor dos países mais pobres. Lembrou ainda que o Cooperativismo se apresenta como solução aos problemas econÔmicos e sociais, e governos de muitos países têm se utilizado de parcerias com o Cooperativismo para resolverem seus problemas. Rodrigues chamou atenção para a destruição - pela prática comercial - de alguns valores básicos do Cooperativismo, como a solidariedade, equidade e a moral.

O marketing da nossa diferença

Roberto Rodrigues disse que hoje cerca de 800 milhões de cooperativistas em todo o mundo praticam a doutrina cooperativista, cujos valores, princípios e prática compõem o balanço social. Apeser desses valores diferenciarem as cooperativas de outras empresas e instituições, o sistema cooperativista não tem mostrado capacidade de mostrar à sociedade o que têm feito. "Somos diferentes e temos que fazer o marketing da diferença", frisou, aconselhando que cada cooperativa faça previsão de recursos para que, no próximo ano, possam fazer o marketing de suas ações sociais, mostrando o que estão fazendo pelo sétimo princípio cooperativista, que é o compromisso com a sociedade.

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