Requião assina decreto e propõe ampliar isenção do ICMS
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Orientação - Segundo Requião, o pacto que está sendo firmando com o empresariado paranaense estabelece ainda que fica proibida a fiscalização da Receita Estadual sobre os pequenos comerciantes. "O papel dos fiscais, nesse caso, não deverá ser o de multar e, sim, o de orientar os empresários sobre o decreto e de lembrá-los sobre a importância da nota fiscal do fornecedor". O governador determinou ainda que a Imprensa Oficial do Estado imprima 200 mil cópias do decreto para que sejam entregues aos deputados, prefeitos e lideranças empresariais visando ampliar a divulgação das medidas. "Estou certo de que, se todos colaborarem com a solicitação da nota fiscal, daqui a um ano estaremos aqui no Palácio Iguaçu ampliando a faixa de isenção do ICMS".
Empregos - O objetivo do decreto do ICMS é, ao mesmo tempo, o de estimular os pequenos empreendimentos a gerar mais empregos e de desburocratizar a vida do microempresário. Estimativas da Secretaria da Fazenda indicam que a medida vai beneficiar cerca de 120 mil empreendimentos de um universo de 170 mil registradas no cadastro geral dos contribuintes do Estado. O decreto é resultado de um amplo debate, coordenado pelo próprio governador, com lideranças empresariais de todo Estado. A proposta inicial era de que a isenção atingisse empresas com faturamento anual de até R$ 150 mil. No entanto, durante negociação na Associação Comercial do Paraná, no último dia 15, Requião autorizou a ampliação do benefício e, também, do limite de faturamento com redução da alíquota, que seria de R$ 1,2 milhão.
Faixas de isenção - Com o decreto assinado pelo governador, foram estabelecidas quatro faixas de tributação. A primeira, envolvendo empresas que faturam até R$ 180 mil, não há cobrança de ICMS. A segunda, que vai de R$ 180 mil a R$ 480 mil, a tributação fica em 2%. A terceira, de R$ 480 mil a R$ 1,2 milhão, a alíquota fica em 3%. E a quarta faixa, de R$ 1,2 milhão a R$ 1,5 milhão, a tributação fica em 4%. Uma empresa que fatura anualmente R$ 200 mil, por exemplo, terá que pagar imposto de 2% apenas sobre os R$ 20 mil que excedem o limite de R$ 180 mil. É a fórmula de uma tributação progressiva que não desestimula a pequena empresa a crescer. A faixa de isenção oferecida no Paraná é a maior do país. Em São Paulo, por exemplo, a isenção é para empresas que faturam até R$ 150 mil.