RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS CONTINUA
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A bancada ruralista voltou a pressionar o governo por uma solução para cerca de R$ 13 bilhões em dívidas agrícolas não incluídas na recente renegociação com o Tesouro Nacional. O entendimento resultou na rolagem de R$ 10,7 bilhões por 25 anos e na redução de cinco pontos percentuais nas taxas de juros de R$ 6,5 bilhões. Desta vez, a pressão é para aprovação de emendas à medida provisória Nº 09, que formalizou o último acordo. A nova ofensiva, costurada ontem em audiência pública da câmara, prevê bônus de adimplência, novas equalizações de taxas de juros, mais prazos para pagamentos e regularização de débitos atrasados, além de obtenção junto ao Tesouro Nacional de um tratamento diferenciado para que essas dívidas não sejam classificadas como débito fiscal, o que levaria os inadimplentes para a dívida ativa da união. Na nova proposta, os ruralistas pedem a renegociação mais favorável para R$ 1,1 bilhões das cooperativas (Recoop), R$ 3 bilhões de dívidas dos fundos constitucionais regionais (FCO, FNO e FNE), R$ 600 milhões das exigibilidades bancárias do café e R$ 4,5 bilhões da agricultura familiar.