Região Sul: Cooperativas de Leite apostam na integração e fortalecimento do setor

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Representantes das cooperativas de leite do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, técnicos e líderes cooperativistas encerraram o Seminário das Cooperativas de Leite da Região Sul, realizado nesta quinta-feira (04/03), em Florianópolis, conscientes da necessidade de fortalecimento e integração do setor em todo o País. Entre os assuntos discutidos estava o Plano de Desenvolvimento estratégico das Cooperativas de Leite da região Sul, projeto já desenvolvido em outros estados numa parceria entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL). Nesse sentido, explicou Flávio Turra, que estava presente ao evento, ficou claro que as cooperativas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão abertas para um maior intercâmbio com as demais regiões produtoras. Porém, por conta das particularidades envolvendo a produção de leite no Sul do País, o setor entendeu que seria melhor discutir mais profundamente esse processo de integração.

Próximo encontro - As cooperativas deixaram o seminário com o compromisso de discutir e formular junto com a base propostas de organização e estruturação do setor de leite, que devem ser apresentadas em uma nova reunião, a ser marcada para daqui a um mês. Esse encontro, por sugestão do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que participou do evento em Florianópolis, pode acontecer em Curitiba. Entre os 50 participantes, estavam presentes o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, Paulo Bernardo e Vicente Nogueira, representantes da CBCL, Wilson Thiesen, do Sindileite e mais 17 representantes de cooperativas paranaenses.

Agregar valor - Esse esforço, no sentido de se reorganizar as cooperativas de leite no Brasil, tem como um de seus objetivos estimular a industrialização, agregando valor à produção, disse Flávio Turra. Todos os presentes foram unânimes em afirmar que é fundamental para o futuro do setor continuar negociando, de forma constante, questões como industrialização, exportações e linhas de crédito como o EGF, além de aumentar a produção e a captação, com uma maior organização do setor.

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