Reestruturação no Ministério da Agricultura
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento passará por reformulação até julho, com a extinção de secretarias e criação de novas. Na reestruturação, podem sair do governo o secretário-executivo, José Amauri Dimarzio, o secretário de Produção e Comercialização, Linneu Costa Lima, e o presidente da Embrapa, Clayton Campanhola. A proposta será apresentada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para que, se aprovada, seja colocada em prática. A reformulação foi diagnosticada por um grupo de trabalho, criado em abril, composto por 16 membros e coordenado pelo Planejamento. A equipe, que tem prazo até o dia 30 de junho para concluir o organograma, verificou a necessidade de melhorar a eficiência do ministério. É consenso entre a equipe e funcionários do alto escalão do ministério que havia sobreposição de áreas. Um exemplo é a definição das políticas aos produtos. Uma secretaria é responsável pela política agrícola e outra por determinados produtos, como café e açúcar. A proposta é que todas culturas fiquem concentradas na Secretaria de Política Agrícola, hoje sob comando do engenheiro agrônomo Ivan Wedekin. Porém, dentro do ministério há setores que questionam o excesso de poder com que esta pasta ficará.
Na nova
estrutura - Será criada a Secretaria Especial de Negociação
e Promoção Internacional, responsável por acordos e vendas
internacionais. Segundo fonte do ministério esta área, que hoje
é dividida entre as secretarias de Produção e Comercialização
e de Política Agrícola, passará a ser prioridade na atual
gestão, visando ampliar mercados. Outra novidade é a criação
de um gabinete de planejamento estratégico e de conselhos consultivos
ligados ao ministro. Todas câmaras setoriais ficarão subordinadas
à Secretaria Executiva. Na reformulação, nenhuma das empresas
vinculadas ao ministério será extinta, mas poderá haver
mudança nas presidências. Estão previstas ainda a extinção
da Secretaria de Produção e Comercialização (SPC)
e a reformulação da Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo,
que seria transformada em Secretaria de Cooperativismo e Desenvolvimento Agropecuário.
Na área de cooperativismo, a secretaria abrangerá novas áreas,
como a sustentabilidade ambiental, biotecnologia, pesquisa e transferência
de tecnologia. Todos os programas de agregação de valor dos produtos
agropecuários ficarão nesta pasta. (Fonte: Gazeta Mercantil)