RECONHECIMENTO: Tadeu Duda, primeiro funcionário efetivo da Ocepar, é homenageado no aniversário de 80 anos
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O primeiro funcionário efetivo da Ocepar, Tadeu Duda, está completando hoje 80 anos de vida. E, nessa história, estão contabilizados 50 anos de dedicação profissional ao Sistema Ocepar. Na manhã desta sexta-feira (24/09), ele foi o convidado especial da reunião realizada virtualmente pela diretoria executiva com os gerentes e coordenadores da entidade. “É um reconhecimento público nosso em sua homenagem. E que o senhor tenha muito mais anos de vida e fique conosco até os 100 anos. Precisamos comemorar de novo”, disse o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
Trajetória - Hoje, Tadeu Duda atua como auditor interno e, na reunião, contou como foi o início de sua trajetória na entidade. “Eu participei da comissão que elaborou os estudos de viabilidade, tanto da Ocepar, como da Assocep (Associação de Orientação às Cooperativas), constituída um dia depois da Ocepar. Muitos pensam que eu redigi a ata de constituição da Ocepar, mas na realidade não fui eu. Foi o Takeki Nishyama, da Cotia Norte do Paraná. Eu fiz o trabalho burocrático de encaminhamento de todos os papéis de constituição e prestei o assessoramento necessário no dia da Assembleia de constituição da Ocepar, 2 de abril de 1971. Depois disso, cuidei da regularização legal de registros da Ocepar e da Assocep. Eu trabalhava meio expediente no Incra, à tarde, e, de manhã, atuava como autônomo, tanto para a Ocepar como para a Assocep. No dia 10 de agosto de 1972, assinei o primeiro contrato de trabalho da Ocepar. Fiquei ali até 1996. Depois, constitui uma empresa de assessoria e consultoria e fiz a parte de auditoria externa. Antes disso, até 1983, também fui responsável pelas auditorias externas da Assocep, suprindo essa exigência legal por um ano. E, no Sescoop/PR, ingressei no dia 1º de junho de 2001”, relatou.
Construção coletiva - “Sempre digo que ninguém constrói um edifício sozinho. Há necessidade de mão de obra coletiva. E, nessa linha, todos nós estamos escrevendo uma história e a minha pode ser um pouquinho maior, mas cada um que está aqui presente têm a sua história, e está colocando uma pedrinha a mais no edifício do cooperativismo”, continuou Tadeu Duda. “Então, eu me sinto como uma pessoa que, como todos nós, tenta contribuir com o seu trabalho profissional, com o anseio de prestar um bom serviço. Mas isso só é possível graças à colaboração e à união efetiva de todos. A auditoria não existe se não tiver as áreas que são visitadas e que contribuam. A colaboração de todas as partes é indispensável, não importa a área em que cada um atue. Ninguém é mais importante que o outro. Cada um cumprindo com a sua obrigação e com o seu esforço, o beneficiado será a entidade e o cooperativismo como um todo”, finalizou.
Fatos curiosos - Na reunião desta sexta-feira (24/09), Tadeu Duda também lembrou de fatos curiosos, como a dificuldade, no passado, de comunicação, hoje tão facilitada com o avanço tecnológico. “Me lembro que quando eu trabalhava no Incra, eu estava em Capitão Leônidas Marques e, se precisávamos nos comunicar com Curitiba, tínhamos que ir até Foz Iguaçu, usar o rádio da polícia para encaminhar uma mensagem ao Palácio Iguaçu e eles, por telefone, transformavam essa informação e encaminhavam à sede do Incra, na capital. Hoje a facilidade que temos é tão grande, que não damos importância. Falta uma valorização maior em tudo que a gente tem e dispõe atualmente”, afirmou.
Entrevista - Tadeu Duda foi o entrevistado da edição 119 da revista Paraná Cooperativo, de veiculada em abril de 2015. Clique aqui para saber um pouco mais a trajetória do primeiro funcionário efetivo da Ocepar