RECONHECIMENTO: Sistema Ocepar homenageia Tadeu Duda por sua história de dedicação ao cooperativismo paranaense
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A conduta exemplar de Tadeu Duda, ao longo dos mais de 52 anos de vida profissional dedicados ao cooperativismo paranaense, foi evidenciada na tarde de sexta-feira (24/05), em Curitiba, quando a diretoria executiva do Sistema Ocepar reuniu todos os funcionários para um momento de despedida e homenagem ao primeiro funcionário efetivo da Ocepar, que faleceu, aos 82 anos, devido a problemas decorrentes de um câncer. O corpo de Tadeu foi velado e cremado no sábado (25/05).
Pessoa do bem - “Hoje estamos aqui para homenagear nosso colega que foi o primeiro funcionário da Ocepar. Cada um tem na sua memória a presença do Tadeu. Ele era uma pessoa do bem. Eu não tenho dúvida nenhuma de que a pessoa que faz o bem recebe uma recompensa. E o Tadeu vai receber essa recompensa merecida, principalmente por todo o bem que fez para o cooperativismo paranaense. Se não fosse por isso, talvez nós não estivéssemos aqui porque passamos por várias dificuldades financeiras e o Tadeu sempre esteve ali, firme. Tivemos o privilégio de conviver com ele, que era uma referência para nós”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
57 anos de convivência - Na oportunidade, o ex-presidente do Sistema Ocepar, Wilson Thiesen, muito emocionado, lembrou que conheceu Tadeu há 57 anos e o considerava como uma pessoa da família. “Nesses 57 anos de convivência, eu só tenho boas lembranças dele. Nós trabalhávamos juntos no Inda (Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário), hoje Incra e, a partir daí, iniciou-se o nosso relacionamento de amizade e vida profissional. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de conviver com ele, eu gostaria de dizer que, poucas pessoas que conheci tinham a característica e o perfil do Tadeu. Eu nunca vi o Tadeu vir trabalhar triste, quer no Inda ou na Ocepar. Também nunca o vi agredir alguém verbalmente ou se exaltar na sua vida profissional. Essa era uma particularidade dele. Ele era muito reservado, muito comedido. São características que me marcaram bastante”, destacou.
Exemplo - Thiesen afirmou ainda que Tadeu é um exemplo para ele e para todas as demais pessoas. “Ele era de uma responsabilidade total. Ele jamais faria uma coisa errada ou permitiria que algo fosse feito de errado. O cooperativismo deve muito ao Tadeu. Quando a Ocepar era muito incipiente, nós não tínhamos profissionais das áreas tributária, trabalhista, auditoria... e o Tadeu nos orientava muito. Ele serviu de alicerce aos presidentes que passaram por esta casa. Isso nos deu a tranquilidade e todos devem um reconhecimento especial ao Tadeu. Os demais ex-presidentes não estão aqui mas, com certeza, eles endossariam o que estou falando”, pontou. “Essa homenagem que está sendo feita aqui é bem-merecida e resta a nós fazermos uma oração especial porque hoje, com certeza, ele está na glória de Deus por sua vida, por ter sido um exemplo de homem honrado, de pai de família”, acrescentou.
Pessoa íntegra - O superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, disse que Tadeu era uma pessoa íntegra. “Nossa gratidão ao Tadeu. Ele foi um esteio para nós. Sempre nos deu direcionamentos muito assertivos e aprendi muito com ele”, afirmou. “Uma pessoa correta, ética e de respeito”, disse ainda o superintendente da Fecoopar, Nelson Costa. Da mesma forma, o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, o gerente de Integridade, José Ronkoski, e o analista do Sescoop/PR, Rodolfo Bonetti, destacaram as boas experiências que tiveram e as virtudes pessoais e profissionais de Tadeu. O encontro encerrou com uma oração, exibição de fotos e de um vídeo, mostrando sua participação na reunião da diretoria da Ocepar, realizada em dezembro de 2023, com a presença dos ex-presidentes da Ocepar, Guntolf van Kaick, Wilson Thiesen, Dick Carlos de Geus e João Paulos Koslovski, quando ele foi homenageado como primeiro funcionário da entidade. Tadeu disse que sentia orgulho de participar da organização desde o seu início e que os grandes resultados só foram possíveis porque “no cooperativismo, o trabalho não é solitário e, sim, solidário”.