Rastreabilidade: Franceses estudam parceria com cooperativas

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Com o objetivo de dar continuidade na discussão dos trabalhos de parceria das cooperativas do Paraná e da França na transferência de tecnologia de rastreabilidade de soja, estiveram reunidos ontem na Ocepar, os senhores François Bettinger, Marc Leusie, Marie Garnier e Olivier Kriegk, além de representantes da Secretaria da Agricultura, Faep, Cooperativas e Tecpar. A troca de informações entre lideranças coopera-tivistas da França começaram anos atrás e se firmaram há 2 anos, com a participação da Faep, Tecpar e Secretaria da Agricultura. O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, afirmou que as negocia-ções deverão trazer, como resultado, agregação de valor à produção. A continuidade das negociações co-incide com algumas mudanças de postura de importantes organizações quanto aos OGMs, como da FAO, que vê avanços na produção agrícola.

Normas - Como conclusão da visita definiu-se que será elaborado um documento conjunto entre Ocepar, Faep, Seab e Tecpar, com objetivo de criar um normativo, mostrando o compromisso das partes envolvi-das. Esse documento servirá para harmonizar as práticas entre as cooperativas. As instituições técnicas das cooperativas francesas e o Tecpar ficarão encarregadas de definir aspectos técnicos relacionados com a rastreabilidade. Costa lembra que a rastreabilidade já é uma realidade entre cooperativas do Paraná e que a regulamentação do Brasil sobre a soja OGM permitiu que as cooperativas se aparelhassem para fa-zer a segregação da produção. Ainda segundo o superintendente adjunto da Ocepar, “na opinião dos fran-ceses não se pode ter uma visão contrária ao OGM, pois esses produtos representam um interesse comer-cial”. Também na Europa há certas contradições, mas se aceitam hoje os dois produtos. A FAO declarou esta semana que os alimentos transgênicos não fazem mal à saúde, aos animais e ao meio ambiente.

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