Ramo trabalho se mobiliza para poder participar de licitações públicas

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Está em curso em todo o País uma mobilização para garantir o direito de participação das cooperativas de trabalho em licitações públicas. O movimento pretende recolher um milhão de assinaturas para sensibilizar as autoridades e a sociedade civil para a grave situação que enfrentam, com o objetivo de reverter o acordo firmado entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Advocacia Geral da União (AGU), que proíbe as entidades de participarem de licitações públicas desde 2003. A mobilização conseguiu importantes adesões em São Paulo, mas ainda precisa de apoio de outros ramos. Para participar da mobilização, as cooperativas podem ter acesso ao abaixo-assinado e à carta manifesto no site da Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo: www.portaldocooperativismo.org.br, na seção destaques. As cooperativas e demais organizações que quiserem participar poderão imprimir o abaixo-assinado, colher o máximo de assinaturas que conseguirem e encaminhar de volta para a Ocesp até o dia 1º de agosto.

Adesões - O movimento liderado pela Ocesp já conseguiu adesões em todo o Estado. A Coop, maior cooperativa de consumo do País, abriu postos para coleta de assinaturas em suas 22 unidades. A CoopSuporte, que atua no transporte público da capital, irá divulgar o Manifesto nos ônibus e terminais para que a comunidade registre seu apoio ao movimento. Os cooperados do Táxi Vermelho e Branco também farão trabalho de conscientização junto aos passageiros. Os cooperados da Cootraesp (Central das Cooperativas de Trabalho e Serviços do Estado de São Paulo) também se engajaram no movimento para garantir o direito ao trabalho. Em agosto, o Manifesto e o abaixo-assinado serão entregues ao Congresso Nacional pelos representantes do movimento e pela Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo. Segundo dados do Movimento Nacional de Valorização do Cooperativismo de Trabalho, atualmente 356 mil trabalhadores brasileiros são cooperados. Só em São Paulo existem 110 mil pessoas trabalhando nesse regime. (Imprensa Ocesp)

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