RAMO CRÉDITO I: Sicoob Aliança pretende crescer em 2011

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Segundo o presidente do Conselho Administrativo do Sicoob Aliança de Apucarana (PR), Osnei José Simões Santos, o objetivo da cooperativa para 2011 é aumentar os ativos para R$ 40 milhões. Em 2010 foi de R$ 30 milhões. "Com essa meta pretendemos contribuir para que o Sicoob Central Paraná chegue a R$ 1 bilhão em ativos neste ano", lembrou o dirigente, que esteve em visita à sede da Ocepar na manhã desta segunda-feira (13/06), quando foi recebido pelo presidente da entidade, João Paulo Koslovski.

Atuação - Com aproximadamente 2 mil cooperados e atuando em 29 municípios do Vale do Ivaí, o Sicoob Aliança tem postos de atendimento nas cidades de Apucarana, Jandaia do Sul e Ivaiporã, mas pretende expandir para outros municípios, como Faxinal, Mauá da Serra, Pitanga, Manoel Ribas, entre outros. "Temos crescido muito, acima até do restante do mercado financeiro", lembra. Segundo Osnei, "o foco da cooperativa é a área empresarial. Nossos principais parceiros são as associações comerciais e sindicatos patronais. Há sete anos, quando instalamos a cooperativa em Apucarana, trouxemos aos pequenos empresários uma maior tranquilidade. Eles passaram ter acesso a taxas e tarifas mais baratas e com um melhor atendimento, diferenciais importantes do sistema cooperativista".

 

Agiotas - O dirigente lembra que pequenos empresários acabam pagando de 4% a 5% de juros para agiotas por não terem condições de organizar toda papelada necessária para poder pegar dinheiro mais barato junto às instituições financeiras. "Através da cooperativa, oferecemos todas as orientações necessárias, tanto aos empresários como às suas assessorias contábeis, para que se organizem e busquem recursos em nossas cooperativas de crédito e não paguem esses juros abusivos", disse.

 

Sobras - Osnei Santos lembra que a cooperativa distribui sobras no final do ano aos cooperados, fato que tem atraído muitos empresários. "Nossa cooperativa, no ano que passou, pagou 22% a mais na taxa de CDI aos cooperados que aplicaram dinheiro conosco. Grandes empresários nos procuraram e afirmaram que muitos bancos pagam apenas 1% a 2% a mais de taxa no CDI. Fazemos isso graças a uma administração enxuta, quase espartana com apenas 30 funcionários e todos trabalhando com o foco dirigido apenas e exclusivamente no cooperado". Ele ressalta que muitos bancos agregam muitos "penduricalhos" nas faturas dos clientes, o que torna a conta mais cara, fato que não acontece na cooperativa. "Nós, do sistema de crédito cooperativo, trabalhamos dentro daquilo que nosso cooperado deseja, ou seja, juros acessíveis, baixos custos e um atendimento personalizado", lembrou Osnei.

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