Projeto pode criar imposto sobre transgênicos
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Alterações - A proposta que será colocada em votação na Câmara dos Deputados propõe alterações substanciais no projeto original e, na prática, se aprovada, flexibiliza a exigência de estudos de impacto ambiental pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente. Isso ocorreria porque, no substitutivo de Rebelo, a CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - passa a ter autonomia para estabelecer normas para as pesquisas de OGMs e derivados.Além disso, a comissão teria 27 membros - a proposta original propunha 26 -, sendo 12 cientistas, 9 representantes de ministérios e 6 da sociedade civil. Os representantes da sociedade, na proposta do relator, devem ser especialistas e só serão indicados por ministros, após análise de uma lista tríplice.
Certificado de qualidade - Na proposta original, a CTNBio era consultiva. Agora, no caso de pesquisas - incluindo as de campo -, a comissão terá caráter deliberativo e será responsável pela emissão do Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) para autorizar o desenvolvimento de tais atividades com OGMs. Depois que emitir esse certificado e autorizar a pesquisa, a CTNBio é encarregada de distribuir seu parecer aos ministérios responsáveis pela fiscalização. Com a autonomia da CTNBio em relação às pesquisas, o estudo de impacto ambiental só será realizado se a comissão avaliar que é de fato necessário. O relator não acredita que as mudanças colocarão o Ministério do Meio Ambiente em confronto direto com a Câmara.