Problemas de logística portuária prejudicam exportações
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Os empresários do setor de base florestal, que exportaram em 2003 US$ 4 bilhões, estão com dificuldades para escoar os produtos para o exterior por importantes portos do País. O segmento de madeira sólida, responsável por US$ 2,6 bilhões desses negócios, se mobiliza para conseguir soluções por parte da administração dos portos para os problemas. Na semana passada, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - Abimci, enviou uma carta à superintendência do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, solicitando uma resposta para as constatações dos empresários de superlotação no local. De acordo com os números do próprio porto, em janeiro, madeira e derivados contribuíram com uma movimentação de 110.866 toneladas, 26% do total movimentado no local, que foi 418.790 toneladas. "Normalmente, a mercadoria fica nos armazéns 10 dias, mas agora chega a permanecer em média três semanas", de acordo com o vice-presidente do Comitê de Pinus da Abimci, Paulo Roberto Pupo. O resultado é um aumento nos custos operacionais e a impossibilidade de cobrança do importador pelo produto, já que somente após o embarque dos contêineres é possível emitir a documentação para receber o pagamento. (Fonte: Abimci)