PRIMEIRO EMPREGO: PR quer chegar a 60 mil jovens beneficiados pelo programa, diz Beraldin
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{gallery}noticias/2011/Outubro/26/20111026155158/{/gallery}Em 2012, o Paraná quer chegar a 60 mil jovens aprendizes beneficiados pelo Programa Primeiro Emprego, criado pelo governo federal para incentivar as empresas a contratarem rapazes e moças na faixa etária de 16 a 24 anos, com ensino fundamental ou médio incompletos e renda familiar per capita de até meio salário mínimo. Atualmente, o programa beneficia 12 mil jovens aprendizes no Estado, de acordo com o superintendente do Trabalho e Emprego no Paraná, Neivo Beraldin. O Primeiro Emprego foi um dos assuntos tratados por ele, na manhã desta terça-feira (26/10), em Curitiba, durante visita realizada ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “Esse programa está amparado pela lei 10.097/2000, cujo objetivo é fazer com que o mercado se abra para dar a primeira oportunidade de emprego aos jovens. As empresas tem obrigação de oferecer vagas aos aprendizes. Mas, qual é o problema? Nós temos que qualificar o jovem. Então, estamos investindo forte nos cursos de qualificação para que as empresas já tenham essa mão de obra preparada para o mercado de trabalho. Um contrato é feito com as empresas interessadas por um período de até dois anos”, disse Beraldin.
Inovação - “Sempre digo aos empresários que, quando você admite um jovem, ele pode trazer grandes soluções para essa empresa, tendo em vista que hoje a tecnologia está muito avançada e os jovens estão muito ligados. Dessa forma, acho importante recepcionar os jovens porque eles trazem inovação até mesmo de comportamento dentro de determinadas organizações. Assim, o jovem é muito bem vindo, até porque ele é o nosso futuro”, afirmou ainda. “As cooperativas do Paraná vem fazendo um trabalho muito importante nessa área e nós queremos ampará-las e contribuir para que tenham condições de ampliar essas ações. Não só as cooperativas, como a sociedade como um todo”, acrescentou.
Trabalho decente – O superintende também destacou a importância das conferências macrorregionais sobre Trabalho Decente que estão sendo realizadas do Paraná. Os eventos são promovidos pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, com apoio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Paraná (SRTE/PR). A primeira conferência macrorregional foi realizada, no dia 30 de setembro, em Pato Branco, e outras cinco completam o ciclo neste mês: em Cascavel (07/10), Maringá (20/10), Londrina (21/10), Caiobá (27/10) e Ponta Grossa (28/10). Os eventos são preparatórios para a I Conferência Estadual marcada para os dias 25 e 26 de novembro, em Curitiba, e para a Conferência nacional, a ser realizada em 2012, em Brasília. “Eu pessoalmente estou vendo com muito bons olhos a realização desses eventos. Quero inclusive agradecer aqueles que estão representando os empregados, como também os empregadores, que estão participando efetivamente das discussões. E, atendendo à solicitação do secretário do Trabalho do Paraná, nas próximas reuniões nós já estaremos com mais auditores fiscais fazendo as mediações. Nós queremos que os eventos ocorram de forma bastante positiva e que esse momento seja aproveitado para discutir temas voltados ao crescimento de todos e para a promoção do trabalho decente. Essa é a meta”, afirmou Beraldin.
Câmara Técnica – No encontro com o presidente da Ocepar, o superintendente da SRTE/PR também sugeriu a criação da Câmara Técnica do setor cooperativista. “Assim como acontece com o setor da madeira, da construção civil, da erva-mate, dos terceirizados, entre outros. Nossa proposta é colocar uma Câmara Técnica em cada região do Estado, junto com as cooperativas, unindo trabalhadores, empregadores, o Ministério do Trabalho e Emprego e todas as forças vivas da sociedade para dirimirmos dúvidas e discutir as questões em que podemos avançar. Acredito que, ao reunirmos as partes envolvidas, teremos condições de chegar a um consenso e a um resultado positivo. O diálogo deve ser a linha precursora do desenvolvimento”, explicou ele. Ao final, Beraldin também ressaltou a força do cooperativismo paranaense. “O sistema é um exemplo para o Brasil. O Paraná deve ter muito orgulho das nossas cooperativas, principalmente pela sua organização e pelo que representam para a produção do País”, completou.