Presidente da Frente Parlamentar da Agricultura elogia o Plano Agrícola
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“Ver o Governo Federal reconhecer a importância do agronegócio para o desenvolvimento do País, aumentando consideravelmente os recursos destinados ao setor, é uma grande satisfação para todos nós, que há tantos anos defendemos maior apoio ao agricultor”. A afirmação é do deputado federal Dilceu Sperafico, presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, ao analisar o Plano Agrícola e Pecuário 2004/2005, anunciado pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, na última sexta-feira, dia 18 de junho. “É alentador constatar que o Governo cumpriu o que havia nos prometido, elevando os recursos para a agropecuária de 27,15 bilhões para 39,5 bilhões de reais, o que representou aumento de 45% sobre o valor da safra anterior. Com toda a certeza, o produtor nacional vai corresponder a este estímulo com ainda maior produção, maior produtividade, alimentos de melhor qualidade para o consumidor nacional e um volume cada vez maior de excedentes para as exportações”, destaca o parlamentar.
Otimismo
- Entre os pontos positivos, ele ressalta a destinação de 10,7
bilhões de reais, 34% a mais do que em 2003, para os financiamentos de
custeio e comercialização da safra, o que deverá atender
as necessidades do campo e ajudar a manter os preços mais favoráveis
ao produtor. “Há muitas boas notícias. Entre elas a manutenção
dos juros de 8,75% ao ano em parte do crédito; elevação
dos recursos do Moderfrota - destinado à aquisição de máquinas
e implementos agrícolas -, de dois bilhões para 5,5 bilhões;
aumento das verbas para cooperativas, associações de produtores,
recuperação de solos, renovação de pastagens, irrigação,
armazenagem na propriedade, criação de pequenos e médios
animais, produção de mel, peixes, leite, flores e frutas e até
o cultivo comercial de florestas e reposição da reserva legal.
Além disso, houve e elevação de 40% para 50% da aplicação
obrigatório de recursos do Banco do Brasil no crédito rural, que
subirá cinco pontos ao ano até atingir 65%, autorização
de captação de poupança rural pelas cooperativas de crédito
rural, com exigência de destinação de 65% deste dinheiro
para a agricultura e a criação de novos instrumentos para financiar
o agronegócio. Isso tudo é muito bom e devemos comemorar preparando
a terra e plantando a próxima safra com ainda maior otimismo”,
afirma Sperafico.