PRÊMIO COOPERATIVA DO ANO: Presidente de Organizações Estaduais iniciam visita ao Paraná

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O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e dirigentes de 21 organizações estaduais de cooperativas iniciaram nesta terça-feira (6) viagem pelo Paraná com objetivo de conhecer projetos das cooperativas vencedores do Prêmio OCB e Revista Globo Rural Cooperativa do Ano 2004. A comitiva foi recepcionada no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais e ao meio dia assistiram uma palestra do presidente do Sistema Ocepar/Sescoop-PR sobre o cooperativismo paranaense, almoçaram e seguiram para Guarapuava, onde à noite serão recepcionados pela diretoria da cooperativa Agrária, de Entre Rios. Amanhã (8) pela manhã a comitiva conhecerá os dois projetos Gestão Profissional Agrária e Responsabilidade Social Agrária, vencedores do prêmio nas categorias gestão profissional e responsabilidade social. Após o almoço os dirigentes se dirigem para Campo Mourão, onde conhecerão o projeto Formação de Líderes Cooperativistas da Coamo, vencedor do prêmio na categoria Educação Cooperativista.

Sonho - Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas a importância da realização desta viagem técnica promovida pela OCB e pelo Sescoop Nacional “é a realização de um sonho antigo do sistema”. Márcio afirma que esta é a verdadeira intercooperação prática possível e cabível, pois “estamos tendo a oportunidade de visitar o que tem de melhor no cooperativismo brasileiro, reconhecido pelo prêmio, muito mais do que isso, estamos tendo a oportunidade conhecer com toda a representação do sistema as organizações desses estados e o excelente desenvolvimento que acontece no cooperativismo no Paraná e Rio Grande do Sul”. Márcio também destaca que a viagem é uma oportunidade de integração entre esses dirigentes, para que possa trocar experiência, fortalecer os laços de amizades e relacionamento. “Dentro destes objetivos criamos também oportunidade de negócios entre os estados, entre as cooperativas, afinal, falamos a mesma língua, temos a mesma cultura filosófica que é a cooperação. Um processo técnico de aprendizagem que não termina aqui, isto é apenas o começo e que com certeza gerará frutos importantes no futuro”, ressalta o dirigente que mais uma vez se confessa realizado em poder ver na prática esta intercooperação nacional das organizações estaduais.

Prêmio 2005 – Márcio ainda fez uma avaliação desta segunda etapa do Prêmio OCB, onde, segundo ele, foram inscritos mais de 100 projetos nas mais diversas modalidades, com a participação de praticamente todos os estados da federação. “No ano passado houve uma concentração de trabalhos mais da região sul do país. Nesse ano esta maior adversidade dará uma oportunidade maior para que outros projetos possam mostrar seu potencial e o prêmio se tornou como um selo de qualidade, que diferencia o padrão da cooperativa”, disse. A comissão que julgará os trabalhos já se reuniu em Brasília nesta semana para analisar os projetos inscritos. A divulgação dos vencedores acontece em julho, durante as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo. Márcio retorna hoje para Brasília e não acompanha a comitiva na viagem pelo Paraná devido a uma convocação para uma reunião com o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrgiues para tratar sobre assuntos de interesse do cooperativismo e da agricultura.

Presidentes - Nicédio Nogueira presidente da Organização das Cooperativas do Ceará, “uma oportunidade única para podermos realizar esta troca de experiência entre o sistema cooperativista nacional. Esta idéia da OCB é louvável por oportunizar a estas lideranças de vários estados conhecer as experiências exitosas das cooperativas paranaenses que são exemplos para todos nós”. Quem também concorda com este ponto de vista é o presidente do Sistema OCB/Sescoop Paraíba, Agostinho dos Santos diz que as cooperativas premiadas no ano passado passaram a ser referência para todas as demais organizações estaduais. Agostinho diz ainda que o cooperativismo é a melhor foram de inclusão social e que existem ainda no mundo cerca de 1 bilhão de pessoas que estão excluídas dos benefícios do progresso científico e tecnológico e que o sistema tem uma grande responsabilidade: “utilizar estas boas experiências apontadas pela OCB para que possamos utilizadas, se possível, em nossos estados como forma de diminuirmos as diferenças sociais e econômicas”, afirma.

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