PR: Chineses não fazem distinção entre soja convencional e transgênica
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A China quer ampliar os negócios com o Paraná e, no caso específico da soja, ao contrário do discurso do governo estadual, a intenção nada tem a ver com o fato do estado determinar que a área seja livre de transgênicos. Durante um encontro na Assembléia Legislativa, em Curitiba (PR), entre a delegação de autoridades chinesas da Província de Jilin, os deputados estaduais e representantes do setor agropecuário e cooperativo, os chineses afirmaram não fazer distinção entre o produto convencional e transgênico. A reunião foi nesta segunda-feira (13). Os membros da delegação da Província de Jilin, informaram que a China paga o mesmo preço para a soja convencional e transgênica, mas o consumidor chinês ao optar pelo produto convencional acaba tendo um custo maior.
Preocupação - Segundo eles, o governo da China está mais preocupado com o produto transgênico e as conseqüências depois do seu uso continuado do que a população. No encontro, a delegação da Província de Jilin, estado responsável por todas as importações e exportações de grãos de China, confirmou o interesse na compra de terras no Paraná e na abertura de uma trading no estado. A Província de Jilin está localizada na região central da China, numa área de 2 mil quilômetros quadrados e conta com 27 milhões de habitantes. De acordo com Yanzhi, Jilin tem o tamanho da Itália e é a principal região agrícola da China. A sua principal cultura é o milho e na pecuária o destaque fica por conta da produção de carne bovina. (TudoParaná).