PORTUGAL: Caçadores ajudarão no controle da gripe aviária

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Conforme matéria publicada no jornal português, “Correio da Manhã”, do último dia 19/10, a partir desta semana (24 à 28/10) muitos dos mais de 150 mil caçadores de Portugal vão começar a enviar amostras das suas caçadas para a Direção-Geral de Veterinária (DGV) daquele País, para serem submetidas a testes de despistagem à gripe das aves. Da mesma forma também a Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça (ANPC) – que detém mais de 400 zonas de caça turística - , receberá um “kit” de amostragem para distribuir pelos seus associados. Segundo a vigilância sanitária de Portugal, os caçadores andam muito e são um importante parceiro na monitorização das rotas e na identificação de aves infectadas. O exemplar do jornal português foi trazido pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que durante 15 dias de outubro percorreu, em companhia de nove dirigentes de cooperativas paranaenses, alguns países da Europa. Koslovski ressalta este importante controle que Portugal tem feito sobre o controle da sanidade das aves imigratórias, a ponto de envolver diretamente a população no processo de fiscalização e assim impedir que a gripe aviária entre naquele País. “Não só a questão da gripe aviária, mas qualquer doença animal e que possa atingir ao homem deve ser encarado por qualquer País como um compromisso sério, responsável e que conte, principalmente, com o apoio de toda a população”, lembrou.

Transmissão e sintomas – O jornal português também traz algumas dicas sobre a doença. Por exemplo, a transmissão da gripe aviária ao homem acontece pelas vias respiratórias. O vírus é expelido nas fezes das aves que, uma vez secas, se pulverizam no ar, sendo depois inaladas. O contato com a ave ou suas fezes facilita o contágio. Os sintomas da gripe aviária são muito semelhantes aos da gripe comum: dor de cabeça e garganta, febre alta, dificuldades respiratórias, tosse e, em casos graves, aparecimento de pneumonia. Ainda não há uma vacina comprovadamente eficaz. Mas há medidas que podem controlar a extensão da epidemia, como lavar as mãos depois de visitar instalações agropecuárias ou mercados de aves e evitar o contato com aves.

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