Pombas exigem controle constante

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As lavouras de soja do norte do Paraná estão em fase inicial e já enfrentam problemas. Nem bem as plantas brotam e já são atacadas por inimigos que vêm do céu, as pombas. Na região de Maringá, as pombas já destruíram girassóis, prejudicaram o trigo e, agora, descobriram que a soja, quando brota, é um prato cheio.“Mesmo quando elas tiram só um pedacinho da planta que nasceu, ela já morre. Se não ficar aqui espantando, as pombinhas vêm aqui e come e vai acabando com tudo”, diz o agricultor Durval Fochi. Eles tentam evitar qualquer aproximação das aves. É fácil perceber de onde elas saem com tanto apetite. Os canaviais servem de refúgio para as pombas. É aqui que muitas delas vivem e se reproduzem. Fica mais fácil continuar morando num lugar que, ao lado de casa, encontram comida de sobra. Carlos Alberto Smerdel, agricultor, usa a moto para proteger a plantação. “Nesse estágio, em que a plantação está nascendo, uns quatro ou cinco dias, é inevitável, tem que correr atrás. Não pode dar trégua, senão é prejuízo total”, conta Smerdel. A pomba amargosa é uma ave nativa, protegida por lei, não pode ser caçada nem abatida. (Globo Rural)

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