POLÍTICA AGRÍCOLA DA UNIÃO EUROPÉIA DÁ ALGUNS SINAIS FAVORÁVEIS
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O ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, disse ontem (15), na abertura da 34ª Feira de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Componentes (Francal), em São Paulo, que a nova Política Agrícola Comum (PAC) da União Européia atende aos interesses do Brasil. ?É o que nós queremos, ao desvincular os subsídios da produção, a União Européia acaba com o estímulo ao excesso de oferta de produtos agrícolas. Ainda que tímida, a nova PAC segue uma linha correta e isto é muito bom para nós?. Pratini não fez nenhum reparo ao atual modelo que começou a ser discutido ontem pelos ministros da Agricultura da União Européia.
TEC do trigo - Sobre a proposta dos moinhos que querem derrubar a Tarifa Externa Comum (TEC) na importação de trigo, Pratini afirmou que a decisão não compete ao Ministério da Agricultura, cujo papel é estimular o aumento da produção. "Quando assumi o Ministério da Agricultura a produção brasileira de trigo era de 2 milhões de toneladas e neste ano deve chegar a 4 milhões de toneladas, com uma redução considerável na dependência da indústria nacional em relação ao cereal importado". A derrubada da TEC é uma das reivindicações da indústria nacional, devido à dificuldade de importação da Argentina, principal fornecedor para o Brasil. Os preços de importação do trigo aumentaram 30%, em dólar, desde março. Pratini afirmou que se o governo uruguaio derrubar a TEC para alguns produtos, o Brasil poderá seguir a mesma linha, enfatizando que a medida não cabe ao Ministério da Agricultura. "A nós, compete estimular a produção, fornecendo sementes cada vez mais produtivas e adotar mecanismos de comercialização apropriados. Isto nós temos feito?.
Soja x milho - O ministro Pratini de Moraes disse que o Brasil deve reverter a tendência existente na safra 2002/03, de avanço da soja sobre as áreas de plantio de milho. Pratini afirmou que as medidas anunciadas na última sexta-feira, como o preço de exercício do contrato de opção de até R$ 15/saca, atenderam às reivindicações do setor. "O valor de R$ 15/saca é um bom preço", disse Pratini. "Recebi vários telegramas e telefonemas da cadeia produtiva, com demonstrações sobre o acerto das medidas.
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