Poderão faltar alimentos na UE, diz indústria britânica

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A ampliação da União Européia (UE) poderá resultar em risco de escassez de alimentos na região, por causa dos padrões de segurança mais baixos entre os novos membros e de uma possível ocorrência de contrabando, segundo acredita a Federação de Alimentos e Bebidas do Reino Unido. Em pesquisa realizada com seus membros, como Unilever e Nestlé, a metade expressou preocupação com a capacidade da UE em assegurar que os chamados estados em fase de adesão atendam aos padrões de produção e segurança alimentares, disseram representantes da federação em comunicado dirigido a uma comissão parlamentar, que se encontrava em Londres."Há sempre a preocupação de que alguma coisa seja introduzida furtivamente no sistema", declarou à Comissão de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais, John Peel, diretor de política européia e internacional da federação. "Isso pode aprovado por falta de compreensão dos legisladores, ou porque as pessoas podem encontrar uma forma no sistema".

Vaca louca - O crescente comércio global aumentou os surtos de doenças animais e provocadas por alimentos nos últimos anos. A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doença da vaca louca, nos Estados Unidos, Canadá e no Reino Unido e a gripe de aves, na Ásia, alteraram o nível de confiança dos consumidores e prejudicaram os setores de alimentos, a atividade agrícola e o turismo. Companhias de alimentos e de bebidas da UE usam cerca de 70% dos produtos agrícolas da região. A federação está preocupada com a dificuldade em controlar a fronteira de 6.435 quilômetros da UE, que se estende da Estônia à Eslovênia, e controlando a entrada de alimentos, plantas e animais da Ucrânia e de outros países. As receitas são mais baixas nos países que estão aderindo ao bloco, o que aumenta a possibilidade de que as autoridades de fronteira aceitem suborno, afirmou Peel. (Fonte: Gazeta Mercantil)

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