Plantio direto ocupa 41% da área plantada

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O plantio direto, uma prática conservacionistas que no Brasil começou na região dos Campos Gerais, já ocupa cerca de 20 milhões de hectares das lavouras comerciais brasileiras de grãos. Isso representa quase 41% dos 46,6 milhões de hectares ocupados pela atividade agrícola no país, principalmente com as culturas de soja, milho, algodão e feijão. A estimativa é da Federação Brasileira de Plantio Direito na Palha, que esteve reunida recentemente com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, para pedir apoio ao estímulo do emprego desse modelo de produção na agricultura nacional. No encontro, a entidade também propôs a criação de um prêmio de qualidade agrícola, com ênfase no rastreamento e certificação do produto.

Economia - Segundo o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), essa técnica - adequada aos pequenos e médios produtores e à agricultura familiar - reduz em até 90% as perdas de terra e em até 70% a enxurrada. "O plantio direto na malha reduz em quase 10% do custo de produção", destaca o presidente da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha, Ivo Mello. O plantio direto da palha é empregado no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás e Minas Gerais, entre outros estados. Na audiência com Rodrigues, o presidente da entidade pediu que o ministério reconheça as conclusões do 2º Congresso Mundial de Agricultura Conservacionista, realizado em Foz do Iguaçu (PR) em 2003. Ele também convidou o ministro para fazer a palestra de abertura do 9º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, previsto para o final de junho, em Chapecó (SC).

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