PLANEJAMENTO PARA ESCOAR A SAFRA

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Até 3 de julho deve estar pronto o diagnóstico do "Transporte e Escoamento das Safras Agrícolas através do complexo do Porto de Paranaguá", que começou a ser feito por um grupo de trabalho designado pela Secretaria dos Transportes. Na última sexta-feira, em reunião realizada na Administração do Porto de Paranaguá, o coordenador do grupo, Cilos Roberto Vargas, apresentou aos representantes dos usuários do Porto os objetivos do programa. A Ocepar foi representada nessa reunião pelo gerente Técnico e Econômico, Nelson Costa. O grupo de trabalho vai ouvir, até julho, todos os setores envolvidos com o Porto de Paranaguá, visando montar um diagnóstico completo da situação e apresentar as alternativas de soluções.

Solução definitiva - Diante da exposição dos representantes das instituições, ficou claro que acabar com a fila de caminhões no Porto é uma tarefa muito complexa. Sem um diagnóstico da situação fica difícil compreender a razão das imensas filas formadas neste ano. Levantamento da Polícia Rodoviária Federal indicou que em março deste ano, quando se formaram imensas filas, foram descarregados 41.100 caminhões, contra 41.700 de março de 1997, quando não teve fila. Os "treminhões" (caminhões duplos), a chegada ao Porto de navios de baixa capacidade de carga e a concentração de navios entre os dias 01 e 10 de cada mês são fatores que contribuem para o agravamento dos problemas. Esses problemas que alcançaram notoriedade a tal ponto que ensejou a realização, em Curitiba, do fórum nacional dos secretários dos transportes, com a presença do ministro dos Transportes Eliseu Padilha, que visitou as instalações do Porto.

Em busca de recursos - A presença do ministro dos Transportes no Paraná teve por objetivo sensibiliza-lo para que inclua no orçamento do próximo ano - e se possível ainda neste - uma rubrica pedindo liberação dos recursos necessários à modernização da estrutura portuária. Embora o Porto de Paranaguá esteja sob administração do Estado, o Governo do Paraná solicitou R$ 30 milhões ao Governo Federal, tendo havido concordância do próprio presidente FHC em liberar esses recursos, desde que esses recursos sejam orçados e o orçamento aprovado.

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