PESCADO: Em visita à Ocepar, presidente do IFC Brasil divulga realização de Congresso Internacional

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visita 04 07 2023Em sua quinta edição, o IFC 2023 (International Fish Congress) será realizado entre os dias 19 e 21 de setembro, no Recanto Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR). O presidente o IFC Brasil e ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolin, foi recebido na tarde desta segunda-feira (03/07), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, quando tratou sobre o evento com os superintendentes Robson Mafioletti (Ocepar) e Nelson Costa (Fecoopar), e com o gerente de Desenvolvimento Técnico, Flávio Turra.

Apoio - “A Ocepar sempre foi uma grande apoiadora do IFC Brasil, juntamente com várias cooperativas, especialmente Copacol, C.Vale, Cocari e Primato. Além disso, o sistema cooperativo paranaense é um grande produtor de tilápias no Estado e no Brasil. São quase 200 mil toneladas produzidas por ano. É um modelo de desenvolvimento viabilizado por meio da integração, via cooperativas. O Paraná hoje faz o preço da tilápia em âmbito nacional. É um sistema que deu certo no frango e está dando certo na produção de peixes, especialmente em relação às tilápias. É um modelo que é referência nacional e internacionalmente”, afirmou Gregolin ao Informe Paraná Cooperativo.

Oportunidades - Ele também comentou sobre o potencial do segmento de pescado no país. “As oportunidades são muito grandes porque o pescado é a proteína de origem animal mais consumida e comercializada no mundo. Cinquenta e um por cento das exportações mundiais desse segmento são de pescado e os outros 49% se dividem em frango, suínos e bovinos. O consumo de pescado cresce há mais de 50 anos e a perspectiva da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) é de que em 2050 haverá uma demanda adicional do que se produz hoje de mais de 50 milhões de toneladas. E o Brasil é o país que tem todas as condições de liderar esse processo de fornecimento de pescado em âmbito mundial, por meio da piscicultura e da aquicultura”, destacou.

Desafios - Em relação aos desafios ligados ao setor, Gregolin disse que são grandes, mas muitos já foram superados. “São desafios ligados à regulação, tecnologia, manejo da produção, sanidade. Mas hoje a cadeia de tilápias, especialmente, evoluiu muito pois atualmente nós temos um pacote tecnológico. A grande maioria das empresas multinacionais que atuam nessa cadeia de suprimentos estão no Brasil e as cooperativas já são especializadas nessa produção. Então, eu diria que existem desafios, mas eles são superáveis e o Brasil se torna cada vez mais competitivo nessa área. E um dado importante: o Brasil é o quarto maior produtor de tilápia do mundo. Estamos atrás apenas da China, da Indonésia e do Egito. Então, já demos passos largos, com o Paraná na liderança no país”, acrescentou.

Sobre o evento - Entre as atividades programadas para o IFC Brasil 2023 está uma rodada internacional de negócios, coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). Além disso, o evento terá mais de 40 conferencistas de 18 países. A Feira de Tecnologias e Negócios contará com mais de mais de 100 expositores. No ano passado, foram registradas 2.300 inscrições. A meta para esta edição é alcançar três mil inscrições. “É o maior evento de pescados do Brasil e um dos maiores da América Latina”, afirmou Gregolin. Ainda de acordo com ele, o lema do IFC Brasil 2023 é “Das águas à mesa do consumidor: por uma cadeia competitiva, sustentável e focado no mercado global”. Saiba mais sobre o evento acessando: https://ifcbrasil.com.br/.

 

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