PEDÁGIO: ENTIDADES ENTREGAM ESTUDO AO SECRETÁRIO
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Em reunião realizada na tarde de hoje (18) com o secretário dos Transportes do Estado do Paraná, Wilson Justus Soares, os presidentes da Ocepar, João Paulo Koslovski e da Faep, Ágide Meneguette, entregaram o estudo sobre o impacto do pedágio no transporte de grãos no Estado do Paraná. No estudo, as entidades ressaltam que os valores cobrados atualmente são elevados e que acabam inviabilizando algumas atividades, tais como a exportação de milho e a correção de solos com calcário. No caso do milho, Koslovski e Ágide, evidenciaram no estudo que o custo do pedágio para o trecho Foz do Iguaçu ao Porto de Paranaguá equivale a 9,28% do custo da produção enquanto, no caso do calcário, o pedágio representa 40,95% do valor do produto quando transportado de Almirante Tamandaré a Cascavel.
Penalização - Durante a reunião, as lideranças lembraram ao secretário dos Transportes de que o setor agropecuário é o mais penalizado, pois o valor específico dos produtos é baixo comparativamente com o setor industrial. Em conseqüência, o custo do pedágio representa um alto percentual do valor do produto. Para os presidentes da Ocepar e da Faep, há ainda o agravante que o transporte regional de curta distância - insumos, animais vivos e leite - para regiões onde há uma praça de pedágio, onera o custo de produção das empresas situadas nessas regiões, tirando sua competitividade em relação àquelas situadas fora da área de influência da respectiva praça.
Grupo de trabalho - Para que todos estes pontos venham ser discutidas de uma forma prática, as lideranças sugeriram que fosse constituído um grupo de trabalho com o objetivo de estudar alternativas para a redução do impacto do custo do pedágio sobre alguns produtos e atividades. De imediato o secretário concordou com a idéia e se dispões ampliar a discussão de infra-estrutura de transporte no estado, analisando alternativas de médio e longo prazo.